Ao contrário dos antibióticos, os ácidos orgânicos podem ser administrados por longos períodos sem representar risco à resistência antimicrobiana

As principais doenças que afetam a saúde intestinal dos suínos são causadas por bactérias patogênicas gram-negativas, como E.coli, Lawsonia, Brachyspira e Salmonella, afirmam Nataliya Roth, gerente técnica global da Biomin, e o consultor de suínos da empresa, Diego Padoan, na série “Antibiotic Reduction”.

“Essas doenças são condicionais, ou seja, além da infecção por bactérias, elas também dependem do estímulo de condições estressantes externas, como falta de biosseguridade, nutrição inadequada e desconforto ambiental. Em outras palavras, idade, peso ao desmame, densidade animal, temperatura e nutrição interferem no status sanitário dos suínos”, alerta Diego Padoan.

O especialista explica que o ecossistema da microbiota é dinâmico e complexo. “Ao nascer, os leitões não possuem quaisquer bactérias e passam a ser colonizados pelas bactérias de origem materna, já durante o parto e depois por meio da amamentação – e também por micro-organismos presentes no ambiente. Após algum tempo, essa composição de bactérias se torna estável, mas o estado de equilíbrio pode ser afetado por estresse, uso de antibióticos e, ainda, por mudanças na dieta”.

O uso de antibióticos ainda é massivo em todo o mundo como medida preventiva de doenças bacterianas. No entanto, as enfermidades tornam-se cada vez mais comuns, ocorrem em menor espaço de tempo e apresentam mais resistência aos tratamentos usualmente utilizados há muitos anos. “Pensar em solução para o problema agora é uma forma de garantir a eficácia dos tratamentos no futuro até porque a resistência antimicrobiana já é uma realidade”, assinala  a gerente técnica da Biomin, Nataliya Roth.

Uma solução natural e eficaz cada vez mais utilizada nas granjas ao redor do mundo é a administração de certos ácidos orgânicos capazes de penetrar a membrana das bactérias patogênicas e alteram suas funções celulares normais tornando as mesmas inviáveis. “A acidificação atua principalmente contra as bactérias gram-negativas e tem a vantagem de não contribuir para a resistência antimicrobiana. O composto melhora a qualidade microbiológica dos alimentos e da água oferecidos aos animais, diminuindo a concentração de bactérias no organismo. Isso ocorre porque os ácidos orgânicos penetram nesses microorganismos e inibem alguns processos fisiológicos que as mantêm vivas”, exemplifica Natalyia Roth.

O bom desempenho do intestino constitui-se em parte essencial dos programas de nutrição com uso racional ou até mesmo livres de antibióticos que alcançam sucesso, em uma abordagem ampla, que inclui nutrição, manejo, saúde e biosseguridade.

“O portfólio da Biomin objetiva a saúde intestinal superior dos animais de produção. Assim, a necessidade do uso de antibióticos será cada vez menor. A linha Biotronic® Top é um exemplo de como desenvolvemos insumos de alta tecnologia e segurança. Ela pode ser usada em premixes e rações fareladas, trituradas e peletizadas. A formulação utiliza sinergias exclusivas que minimizam as perdas por pressão microbiana e promovem a saúde animal, contribuindo para que os mesmos alcancem todo o seu potencial produtivo”, complementa a gerente técnica global da Biomin.


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