A síndrome metrite, mastite, agalaxia, também denominada de MMA, tradicionalmente caracteriza-se por uma supressão total da lactação (agalaxia) ou parcial (hipogalaxia), ocorrendo em fêmeas até 72 horas após o parto. “A MMA vem sendo descrita há pelo menos 50 anos, mas em 1998 foi proposto nomear a doença como Síndrome da Disgalaxia Pós-Parto (SDP), desde então esta terminologia é reconhecida e bem aceita na comunidade científica. Na prática, a incidência da SDP/MMA pode variar consideravelmente entre 1 a 60%, com uma incidência média de 15%”, ressalta André Buzato, coordenador técnico de suínos da Vetoquinol Saúde Animal.

A SDP é uma patologia que acomete a fêmea suína em granjas em todo o mundo, principalmente nas criações mais intensivas. “Sem dúvida, é o processo patológico mais importante que afeta as fêmeas suínas no puerpério, sendo que as leitoas são a categoria mais acometida”, destaca Buzato.

Pode-se considerar a MMA  como sendo  a forma mais severa e aguda da SDP, sendo que a produção de leite é praticamente nula (agalaxia).  Além disso, a fêmea apresenta uma inflamação da mama (mastite), acompanhada por uma inflamação do útero (metrite) e febre (39,5-41ºC). Embora este seja o “nome mais conhecido” desta síndrome, nem todos os casos atingem uma forma tão grave de manifestação, mas em determinadas situações o quadro pode evoluir para uma infecção generalizada (speticemia), podendo levar a fêmea à morte.

De acordo com Buzato, a SDP em matrizes suínas é definida como uma patologia caracterizada pela inadequada e insuficiente produção de leite e colostro durante os primeiros dias pós-parto. “Estes sintomas causam aumento na mortalidade pré-desmame e uma diminuição no desenvolvimento dos leitões durante a lactação. Na prática, a SDP tem sido considerada como uma das principais causas de problemas neonatais em criações intensivas de suínos”, diz o coordenador técnico de suínos da Vetoquinol Saúde Animal.

A SDP apresenta-se majoritariamente de forma subclínica, isso tem consequências que não são prontamente detectáveis. Estas são percebidas principalmente no aumento das diarreiais neonatais, na diminuição do crescimento e no aumento do número de leitões esmagados. Com isso, a integridade do complexo mamário e uma adequada produção de leite tem assumido uma importância cada vez maior para uma adequada criação e desenvolvimento dos leitões até o desmame.

“Diante deste cenário, percebe-se a necessidade de um maior entendimento da complexibilidade dos fatores que envolvem a SDP no sistema de produção intensiva de suínos, e a importância de avaliarmos o uso de novas abordagens profiláticas no pós-parto com princípios ativos que possam impactar positivamente na produtividade das leitegadas, como é caso do AINE (anti-inflamatória não esteroidal) a base de ácido tolfenâmico 4%”, explica Buzato.

Para o tratamento da Síndrome MMA/SDP, a Vetoquinol oferece Tolfedine CS, primeiro anti-inflamatório não esteroidal à base de ácido tolfenâmico, princípio ativo exclusivo da empresa no Brasil, que atua como adjuvante no tratamento da Síndrome M.M.A. “Tolfedine CS tem tripla ação – analgésica, anti-inflamatória e antipirética – e oferece potente tratamento para a Síndrome da MMA/SDP em uma única dose de ação rápida e prolongada”, conclui André Buzato.

Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril 2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita – 0800 741 1005

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