Durante live Conexão John Deere, representantes da empresa, de associações e do Ministério da Agricultura ressaltam iniciativas e apoio à produção responsável no País

A John Deere Brasil estreou a série de lives “Conexão John Deere“, que visa debater com grandes influenciadores e especialistas temas importantes para a sociedade a fim de compartilhar conhecimento e informação de qualidade para diversas audiências. O tema escolhido para lançar a série foi “Produzir e preservar é possível”, um assunto que alcança o público além do agro, ao trazer a discussão a produção de alimentos combinada com a preservação ambiental . O encontro digital reuniu Cléber Soares, diretor de inovação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); Renato Rodrigues, presidente do Conselho Gestor Associação Rede ILPF; Evandro Gussi, diretor-presidente União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA); e João Pontes, diretor de Experiência e Suporte ao Cliente da John Deere para a América Latina.

Cléber Soares estimou que outras regiões tropicais que mais se assemelham às condições do Brasil levariam de 20 a 30 anos para chegar aos nossos patamares de produção. “Na África Subsaariana, por exemplo, estimamos 120 milhões de hectares potencialmente agricultáveis. Mesmo assim, levaria algo em torno de 30 anos para alcançarem a eficiência da produtividade brasileira. O mundo passa fome e, em linhas gerais, a bola da vez em relação à segurança alimentar, segurança do alimento, produção e sustentabilidade é o Brasil”, ressalta.

Um exemplo que adota uma prática altamente tecnológica e sustentável é o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF. Este sistema permite a otimização na utilização da área agricultável e entrega mais renda para as propriedades, pois permite a produção de várias culturas praticamente durante todo o ano. Ele recupera áreas de pastagens degradadas unindo, na mesma propriedade, diferentes sistemas produtivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia. A integração melhora a fertilidade do solo, promove à atividade pecuária uma melhora no bem-estar animal e ainda contribui com o meio ambiente ao permitir que o metano (emitido pelos animais) seja neutralizado.

“As metas estabelecidas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) de 2009 e pela ratificação do Acordo de Paris sobre mudança do Clima pelo governo brasileiro, em 2016, sinalizavam para termos 9 milhões de hectares nesse sistema até 2030. Atualmente, o Brasil conta com 16 milhões de hectares adotando essa prática, mas estima alcançar 30 milhões até 2030. Isso triplicaria o objetivo proposto inicialmente”, lembra Renato Rodrigues, presidente Conselho Gestor Associação Rede ILPF.

O cenário do RenovaBio é outro exemplo importante. “Com RenovaBio e graças ao produtor brasileiro, inauguramos uma nova fase da agroindústria, porque o nosso primeiro desafio era tornar a produção altamente sustentável, e migrar de um negócio sustentável para o sustentável como negócio”, pontua Evandro Gussi . Ele mostra que o Brasil possui um dos maiores índices preservação de vegetação nativa em comparação com o mundo e ainda domina a Agricultura Tropical em níveis elevados de sustentabilidade, mas ainda pode melhorar . “Precisamos buscar a demanda crescente por sustentabilidade. Ninguém abandonou a sustentabilidade. Atualmente, por conta do grave problema de saúde a preservação ambiental se tornou ainda mais necessária”, pontua.

Do lado da iniciativa privada, João Pontes ressaltou que as empresas precisam levar essa narrativa de maneira global e fomentar a produção eficiente e com respeito ao meio ambiente. “Aqueles que atuam no agronegócio sabem o quanto produtores são responsáveis. Precisamos de união para levar essas mensagens o mais longe possível para todos os mercados consumidores. O agro brasileiro está fazendo muito mais do que simplesmente cumprir conformidades e está produzindo e preservando de forma voluntária graças ao espírito inovador do produtor rural”, afirma Pontes.

 

Tecnologia como elemento social e de transformação – A tecnologia acompanha desde o início do plantio até o produto final. Mais do que isso, Gussi comenta que as pessoas são a chave para a revolução e a tecnologia também ressignificou preços e qualidade de produtos. “É perceptível a revolução oque ocorreu no setor sucroenergético. Avançamos de uma colheita manual para uma mecanizada. A UNICA fez inclusive um programa que requalificou 400 mil pessoas. Quando lembramos de produtos como o açúcar, hoje temos um produto acessível e de qualidade no mercado. Ninguém cobra cinco centavos a mais para colocar açúcar no seu café, ou necessita de importação para esse produto”, diz .

Coincidindo com o lançamento da série Conexão John Deere, a empresa norte-americana divulgou seu novo conceito de indústria inteligente e seu esforço contínuo e cada vez mais presente em entregar valor ao cliente. “Estamos vendo todas as transformações que estão ocorrendo com a mecanização e estamos atentos às mudanças da vida do ser humano. O componente social é muito forte. Até por isso, a companhia está prevendo um suporte cada vez mais efetivo aos consumidores e impactando também as gerações futuras, para que o produtor seja cada vez mais eficiente e sustentável. Para quem ainda achava que a transformação digital seria demorada se enganou. Hoje vivemos o verdadeiro início do século XXI. Com tecnologia e o elemento chave: pessoas”, conclui Pontes.


A Deere & Company (NYSE:DE) é líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados e está comprometida com o sucesso dos clientes, que cultivam, colhem, transformam e enriquecem a terra para enfrentar a crescente demanda mundial por alimentos, combustíveis, habitação e infraestrutura. Desde sua fundação, em 1837, a John Deere tem oferecido produtos inovadores de alta qualidade, contribuindo para a construção de uma tradição de integridade. Para mais informações, visite a John Deere pelo site www.JohnDeere.com ou, no Brasil, www.JohnDeere.com.br.

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