Durante o 16º Congresso Nacional da Bioenergia que começa hoje, quarta-feira, dia 5, e segue até amanhã, 6 de julho, em Araçatuba/SP, a GAtec apresentará plataforma completa que usa geoprocessamento e inteligência artificial para fornecer informações

Ao contrário de décadas passadas, hoje, com o advento da geotecnologia, o mapeamento já desponta como uma das principais soluções para o agronegócio. Com esse novo potencial, os mapas estão cada vez mais presentes na gestão agroindustrial auxiliando os gestores na simplificação do processo produtivo para a tomada de decisões mais rápidas, inteligentes e seguras. O assunto vem ganhando tanta importância que inclusive é um dos destaques da programação do 16º Congresso Nacional da Bioenergia (Udop). O evento que começa hoje, quarta-feira, dia 5, e segue até amanhã, 6 de julho, em Araçatuba/SP, reunirá profissionais do setor sucroenergético e que atuam no setor, como cientistas e pesquisadores.

Segundo um dos palestrantes, Fernando Bortolazzo, sócio fundador e CTO da GAtec, que falará sobre geotecnologia aplicada na agricultura, a ideia é mostrar as alternativas disponíveis no mercado que utilizam essa inovação. “Uma das ferramentas que vamos citar é o MAPFY Shield Geoprotection, uma solução para manejo inteligente, integrado e sustentável de ameaças”, destacou.

A plataforma inteligente desenvolvida pela GAtec, em parceria com empresas especialistas em Entomologia e com apoio de clientes, ajuda na rápida tomada de decisão e de forma mais assertiva, por meio de geoprocessamento e inteligência artificial desde o planejamento, monitoramento e controle, com isso, otimiza toda a operação. A tecnologia se destaca por abranger todas as etapas do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), além de permitir a criação de um banco de dados rico em informações e a realização de estudos técnicos e econômicos com base em índices de perdas e efetividade dos controles.

Ainda segundo Bortolazzo, a solução é totalmente isenta de viés comercial no que diz respeito a produtos químicos e biológicos, visando sempre a eficiência operacional e a redução de custos dos produtores. “As sugestões passadas ao cliente são sempre priorizando o manejo mais adequado e sustentável com menor custo, focado na individualidade e características de cada área, levando em consideração o índice de infestação”, destaca.

Outra solução com foco na geotecnologia destacada na apresentação do especialista é o MAPFY SOIL, plataforma de mapeamento digital para melhorar o processo de fertilidade do solo, e que chega para otimizar o levantamento dessas informações e o detalhamento dos mapas. A nova ferramenta tem como base a combinação das análises de solo com imagens de satélite, dados de relevo, clima e temperatura das áreas.

De acordo com Bortolazzo, um grande banco de dados é utilizado para calibrar modelos matemáticos de inteligência artificial a fim de otimizar a coleta e análise de amostras de solo. Somado a isso, o objetivo é aumentar a escala dos mapas pedológicos e de atributos, produzir mapas de recomendação e zonas de manejo, adequar o uso de fertilizantes e corretivos, entre outros.

Com isso, o produtor terá acesso a informações mais detalhadas sobre os solos de sua propriedade de maneira rápida, sendo possível adequar a gestão agrícola no nível de detalhe desejado. “A ideia é unir técnicas de machine learning com as técnicas atuais para reduzir o número de coletas de amostragem no campo, otimizando o tempo da equipe e ao mesmo tempo baixar os custos de análises em laboratório entregando mapas detalhados e mais realistas”, afirma o especialista.

Outra novidade apresentada será o MAPFY SAT. A ferramenta consiste na utilização e combinação de imagens de satélites e dados para análises especiais e automatizadas das áreas monitoradas. A solução faz um tratamento para análise de biomassa, para identificar se dentro do talhão ou da fazenda a cultura plantada está se desenvolvendo uniformemente, podendo fazer o acompanhamento via NDVI – sigla para Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (Normalized Difference Vegetation Index – do inglês) e outros índices.

Além disso, por meio do machine learning, há também o detector de ervas daninhas e anomalias em geral. “Se tem algo muito além do padrão ou fora da média daquela região ou talhão pode ser um indicativo de um problema. Então, é gerado ao responsável pela área um alerta de que algo está ocorrendo, indicando uma vistoria no local”, diz o especialista. A ferramenta fornece ainda, com base nos históricos de informações daquela determinada área, uma projeção de produtividade. O algoritmo consegue mencionar quanto cada talhão vai produzir baseado nesse conhecimento histórico de dados e imagens.

Finalizando sua apresentação, o especialista fala sobre o MAPFY WAY – Rotas no campo, um aplicativo também da GAtec para dispositivos móveis, baseado na navegação por GPS e que contém informações de usuários e detalhes sobre rotas dos clientes. Diferentemente de outros apps de navegação que utilizam mapas públicos, a ferramenta mapeia a malha viária das próprias fazendas, gerando as melhores rotas de deslocamento. Um grande diferencial da solução é que ela pode trabalhar de forma off-line com os mapas exclusivos do cliente.

 

Mais assuntos – Ainda durante o evento, o sócio fundador e CTO da GAtec apresenta outro painel: Como está a adoção de Inteligência artificial no setor da bioenergia. O congresso contempla dois dias amplos de debates e troca de experiências com temas essenciais para o setor da bioenergia, sempre inovando em conteúdo, dinâmica e a alta aplicabilidade de seus temas. A programação completa pode ser conferida no site: www.udop.com.br/congresso.

A GAtec S/A Gestão Agroindustrial está sediada em Piracicaba, no interior paulista, oferecendo aos clientes consultoria, treinamento, desenvolvimento e integração de sistemas de gestão para o agronegócio. Composta por profissionais com mais de 40 anos de experiência em planejamento e controle agroindustrial, a empresa conta também com filiais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ribeirão Preto/SP, Sul de Minas, região do MAPITOBA, Goiás e Pará. Além disso, está presente em 14 países com mais de 320 clientes e 9 milhões de hectares plantados. Sua atuação contempla todas as culturas do agronegócio, além da pecuária.

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