Para a companhia, expansão do setor exige qualificação de mão de obra e diversidade de gênero

O Brasil é um dos grandes protagonistas do agronegócio mundial: dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostram que o setor fechou 2022 com produção na casa do R$ 1,1 trilhão, com perspectiva de crescimento de 6,3% para o ano que segue. Para a Boa Safra (SOJA3), líder na produção de sementes de soja no País, um ecossistema de políticas que incluam diversidade de gênero corrobora para os números positivos.

“Com uma ampla extensão territorial e a quantidade de recursos naturais existente no Brasil, o desafio para nós engloba a compreensão das mudanças, não só econômicas, mas também sociais. Por isso, apostamos na diversidade para a cultura da nossa empresa, abraçando, como resultado, um aumento de produtividade sustentável e democrática”, afirma Rodrigo Viana, gerente executivo de Gente & Gestão na sementeira.

No ano passado, a companhia realizou um projeto piloto nas áreas técnicas e operacionais, contratando mão de obra feminina para os centros de beneficiamento de sementes – que requer habilidades específicas. A proposta deu tão certo que a gestão vem investindo, cada vez mais, neste mote. Ao longo do tempo, mudanças visíveis têm impactado a vida de mulheres na Boa Safra, como é o caso de Leidy Alves, de 23 anos. Hoje, como analista, ela conta que entrou na companhia há 12 meses como classificadora de sementes em um destes centros. De lá para cá, foram duas promoções e qualificação profissional da própria empresa.

“Recebi treinamento e desenvolvimento profissional diretamente com a Maria de Fátima Zorato, referência em gestão de qualidade de sementes, financiada pela Boa Safra”, lembra. “Carreguei muito balde com soja e, hoje, posso dizer que me sinto reconhecida e sou motivo de orgulho para minha família”, completa.

Na sementeira, os centros de beneficiamento de Cabeceiras (GO) e Buritis (MG), por exemplo, têm mais mulheres do que homens, em um processo de curto prazo. Foi um ano de atuação da gerência na contratação e qualificação profissional para chegar a esse cenário. “Dobramos o número e chegamos a quase 200 mulheres”, afirma Rodrigo. Na prática, o executivo revela ter tido um crescimento de 99,5% no número de mulheres nesse período.

Amanda Martins, de 22 anos, conta que, enquanto trabalhava em outras companhias, notava o preconceito de gênero por atuar na área de Tecnologia da Informação. No entanto, há 8 meses na Boa Safra, já foi motivada a concluir cursos de SAP e PowerBI. “O amor se planta e colhe. Entrei no agro por acaso e me apaixonei por suas tecnologias, projetos inovadores e programas facilitadores, desde o plantio ao beneficiamento da sementes”, afirma a analista de sistemas.

O grande desafio, agora, para a Boa Safra, é ampliar o trabalho para atrair mais mulheres, aumentando a presença delas no negócio e em todo o ecossistema. Mais do que isso, é fomentar a participação significativa delas, com qualificação, programas de crescimento na carreira, além de total abertura para profissionais de outros segmentos com aderência para migrarem para o agro.

“O agro, em geral, tem uma presença mais masculina. Estou na companhia há 4 anos e tenho formação em pedagogia. Ainda assim, recebi aqui a oportunidade de me desenvolver dentro da cultura agrícola e, hoje, fico feliz em exercer uma função administrativa e ser inspiração para outras mulheres”, afirma Thalita Matos, de 24 anos, auxiliar administrativa que pretende, após o término do curso de Gestão em Agronegócio, estar ainda mais à frente das decisões internas da companhia.

Quando questionada sobre o clima organizacional, Daniella Karla exclama: “nem se compara com outras experiências que tive!” A profissional, que está cursando arquitetura, é assessora de expansão em projetos que envolvem engenharia e design das unidades da sementeira. “Tive a oportunidade de, sozinha, realizar a obra de reforma do refeitório de um dos nossos espaços, com o máximo respeito por parte dos pedreiros e mestre de obras”, comenta.

A Boa Safra planeja ser uma referência de sucesso e o principal canal de oportunidades para mulheres no agronegócio, trazendo mentes diversas para atuarem na produção, áreas administrativas e estratégicas, pesquisa científica e classificação, além de fomentar o desenvolvimento pessoal por meio de alta capacitação. “Eu comecei no laboratório realizando pesquisas como estagiária e, depois de 2 anos, sou analista de processos”, diz Karolyne Moura, 27 anos. “Ver mulheres na liderança aqui dentro, novas contratações e enxergar o reconhecimento dos colegas quando alguma é promovida, é motivo de inspiração”.

Para Andreia Cocka, que entrou na companhia em cargo de liderança, como diretora de Marketing, a marca é condutora na produção de soja no País por traduzir a inovação, também, em um time de colaboradores comprometidos, diversos e que ajudam a engajar uma mentalidade livre de preconceitos. “Nossa evolução é diária e estamos felizes em abrir oportunidades com perspectiva de gênero em áreas operacionais e administrativas nas novas unidades, inclusive na nossa matriz, aqui na cidade de Formosa (GO)”, finaliza.

A Boa Safra é líder na produção de sementes de soja no Brasil. Fundada em 2009, é comprometida com a excelência e investe em tecnologia de ponta e infraestrutura inovadora para entregar produtos de alta qualidade aos agricultores, com uma capacidade de vigor e germinação acima da média do mercado. A companhia entrou na Bolsa de Valores em abril de 2021 com o objetivo de promover a expansão dos negócios. Com o valor levantado, iniciou a construção e expansão das Unidades de Beneficiamento de Sementes de Cabeceiras/GO, Buritis/MG, Jaborandi/BA e Primavera do Leste/MT, e os centros de distribuição de Sorriso/MT e Balsas/MA. O plano de médio-longo prazo é ter instalações nas principais regiões do Brasil, ajudando a Boa Safra a se manter próxima dos grandes polos produtores de soja do país.

Casa 9 – Agência de Comunicação