Para a Agrocete, a presença internacional já representa 15% das atividades

A tecnologia de fixação biológica de nitrogênio e os produtos fisiológicos se tornaram importantes alternativas para os produtores em todo o mundo, o que fez com que se abrisse um novo caminho no manejo nutricional das plantas, assim colocando o Brasil em destaque com a exportação desse tipo de tecnologia. Neste cenário, a multinacional brasileira Agrocete encerra 2022 com crescimento de 50% no mercado internacional.

Eurípedes Rodrigues, gerente de marketing da Agrocete

Eurípedes Rodrigues, gerente de marketing da Agrocete, avalia de forma positiva a participação da empresa nesse mercado em 2022. Para ele, o investimento em tecnologia se mostra cada vez mais necessário, principalmente em situações de crise, como a enfrentada pelo mercado agro em 2022, em função da dificuldade em receber insumos agrícolas. “Este cenário trouxe uma oportunidade de ampliar as fronteiras, levando ainda mais credibilidade ao mercado externo. Com isso, obtivemos exportações recordes em 2022, com crescimento em volume e faturamento”, explica.

O ano que termina com saldo positivo nas exportações traz à tona a expectativa de ampliação para a temporada que chega. Em 2023, a Agrocete pretende continuar investindo na exportação de tecnologia, buscando preencher no mercado externo todas as etapas do desenvolvimento de culturas como café, arroz, cana-de-açúcar, soja e milho, oferecendo melhor equilíbrio fisiológico e nutricional, além de promover mais tolerância aos efeitos do estresse biótico e abiótico. “O nosso objetivo é levar as melhores soluções para o mercado internacional, como o GRAD, o ST PRO, o SUPER GUN e o NOD AL e também lançar em breve outros dois novos produtos em nossa linha PRO”, antecipa Eurípedes.

Mas a alta nas exportações em um momento delicado não decorre apenas da oportunidade, mas, sim, do reflexo de um trabalho sólido de relacionamento e transferência de tecnologia, iniciado em 1995 pela Agrocete no Paraguai, e que vem se expandindo para outros países das Américas. Hoje, a Agrocete está presente em pelo menos 12 países do continente, inclusive nos Estados Unidos, atuando nas principais culturas desses países, como arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja e abacaxi, prevendo ampliar a atuação no próximo ano. “2023 será um ano de consolidação em que nós esperamos formalizar novos parceiros e estreitar relações com os atuais”, reforça o executivo da multinacional brasileira.

Neste sentido, a expansão registrada pela empresa reforça a solidez da tecnologia desenvolvida pela Agrocete, capaz de oferecer melhores rendimentos aos produtores de todas as regiões. Bem por isso, 2022 fechou com crescimento de 50% no mercado internacional, com as exportações representando 15% das atividades, contra 13,5% registrados em 2021. Para 2023, a expectativa é ampliar os negócios em países estratégicos, explica Eurípedes. “Estamos consolidando a parceria existente nos Estados Unidos e pretendemos seguir ao lado dos nossos parceiros da América do Sul, da América Central, além do México, reforçando o trabalho de décadas que vem sendo executado, chegando em 2027, daqui a 5 anos, com 25% dos nossos negócios feitos internacionalmente”.

Fundada em 1980, a Agrocete é uma multinacional brasileira, com sede em Ponta Grossa/PR e unidades nos Estados Unidos e Paraguai, com referência internacional na área de adjuvantes, fisiológicos, biológicos e nutrição. A Agrocete tem a maior e mais avançada planta fabril de inoculantes biológicos e é certificada pelo ISO 9001, de gestão e qualidade e pelo ISO 14001, de gestão ambiental. A empresa é pioneira na produção de fertilizantes especiais e inoculantes no Brasil e se destaca pela inovação e modernidade tecnológica desde os laboratórios até os procedimentos. Prova disso, é a implantação de uma unidade para o desenvolvimento, validação e testagem de produtos inovadores, como os bioinsumos, biofertilizantes e bioestimulantes, e Academia de capacitação para os colaboradores da empresa.

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