Foi dada a largada no cultivo da soja: o que o produtor precisa saber para aumentar a produtividade

Por Breno Azevedo, especialista de Desenvolvimento de Mercado da Mosaic Fertilizantes

 

A liberação do plantio de soja da safra 2022/23 chegou acompanhada de muitas expectativas. Com rentabilidade positiva no mercado internacional, os agricultores brasileiros escolheram apostar na cultura, que terá a maior área plantada da história: 42,4 milhões de hectares, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Neste novo ciclo da soja, a incidência do La Niña pelo terceiro ano seguido tem gerado preocupação nos produtores rurais, uma vez que o fenômeno contribuiu para estiagens e diminuição de produtividade na última safra. Para garantir que o plantio realizado atendas às expectativas de colheita do mercado, com grãos de peso e altos rendimentos, os sojicultores devem realizar um manejo que proporcione os nutrientes necessários para que as lavouras se desenvolvam e se tornem mais resistentes a estresses climáticos.

A produtividade da lavoura está totalmente alinhada à oferta de nutrientes, por isso é necessária a análise de solo para identificar a quantidade de elementos disponíveis, propriedades químicas, físicas e biológicas importantes para a nutrição das plantas. Assim, é possível saber quanto de cada nutriente deve ser aplicado, tornando o processo mais eficiente e sem desperdícios. Um terreno com pH equilibrado e rico em macro e micronutrientes proporciona melhores colheitas no fim da safra.

A tecnologia em fertilizantes para a sojicultura permite ir muito além da tradicional combinação NPK, formada por nitrogênio, fósforo e potássio – macronutrientes primários. Atualmente, as lavouras respondem com alta produtividade aos adubos com formulação equilibrada que agrega macronutrientes secundários e micronutrientes.

Entre os macronutrientes secundários, o magnésio atua diretamente no crescimento e desenvolvimento das plantas e, quando em baixas concentrações no solo, impacta na produtividade. O elemento também tem papel fundamental na fotossíntese e participa de processos ligados à síntese de amido, proteína, gorduras e vitaminas, fortalecendo tecidos celulares. Portanto sua aplicação contribui para o aumento da produtividade, gerando grãos mais cheios, pesados e numerosos.

Os sojicultores também precisam considerar os fertilizantes com enxofre, outro macronutriente secundário fundamental com atuação na formação estrutural da planta, no crescimento radicular e na produção de gorduras, óleos e atividade enzimática. Na soja, o micronutriente boro faz parte da formulação equilibrada de nutrição de solo, uma vez que contribui para o aumento do teto produtivo. O elemento é responsável por processos biológicos e, quando ausente ou em deficiência, pode causar prejuízos por interromper o desenvolvimento celular das plantações, afetando crescimento e aspectos reprodutivos. Muitos especialistas atribuem ao boro a responsabilidade de maximizar a produtividade da cultura.

Magnésio, enxofre e boro possuem especificidades em suas fontes, o que pode aumentar ou diminuir a eficiência da entrega do elemento ao solo e às plantações de soja. O boro, por exemplo, deve estar presente no fertilizante nas formas de borato de cálcio e borato de sódio, o que garante seu fornecimento de maneira imediata e gradual. Isso é importante para que as plantas tenham, à disposição, os elementos de que precisam não somente em um curto período após a aplicação, mas em todo seu ciclo de desenvolvimento.

Hoje, a tecnologia aplicada ao desenvolvimento dos fertilizantes permite que um único grânulo comporte macro e micronutrientes em teores equilibrados e com qualidade física superior, a alta uniformidade dos grânulos proporciona distribuição eficaz. Os resultados dessas novas tecnologias em fertilizantes são menores perdas de nutrientes móveis no solo e efetivo aproveitamento da nutrição aplicada na lavoura.

As novas gerações de adubos estão, cada vez mais, conquistando as áreas produtoras de soja pelo país, e o agricultor tem notado que fazer uso da mesma área para colher mais tem gerado maior rentabilidade ao final da safra. É o investimento em conhecimento para o manejo adequado e em fertilizante tecnológico que retorna para o produtor rural em aumento de produtividade, lucratividade e sustentabilidade. Eis a nova geração de sojicultores brasileiros!

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook e LinkedIn.

 


CDN Comunicação