Características como a qualidade do produto ofertado no mercado internacional, o nível de competitividade, o preço favorável e a regularidade no fornecimento continuam a auxiliar o País a se consolidar nos principais mercados

O algodão brasileiro acaba de alcançar um novo recorde, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA). O primeiro trimestre deste ano foi o melhor da história dos embarques da pluma, com 731,4 mil toneladas – superando o mesmo período de 2020, quando foram exportadas 619,5 mil toneladas de algodão. “Esse cenário faz com que a distribuição dos embarques de exportação fique mais equilibrada, diferentemente de anos anteriores, quando o volume embarcado representou 70% somente no 2° semestre do ano”, explica o presidente da ANEA, Henrique Snitcovski.

De acordo com Snitcovski, a temporada atual provavelmente irá fechar com 54% da pluma exportada no segundo semestre de 2020 e 46% no primeiro semestre de 2021, o que reforça a participação do País no fornecimento ao mercado internacional ao longo de 12 meses. Snitcovski ressalta que, além da qualidade da fibra nacional, um dos principais fatores que contribuem para a atuação nos mercados consumidores é justamente a regularidade no fornecimento. “Essa regularidade traz credibilidade e segurança para que indústrias têxteis possam contar com o algodão brasileiro na composição de sua produção”, destaca.

No ano safra 2020/2021, referente ao período de julho de 2020 a junho de 2021, as exportações da pluma devem ultrapassar 2,3 milhões de toneladas embarcadas, aponta estimativa da Associação. O volume representa um aumento de cerca de 21% em comparação ao exportado no ano safra 2019/2020, quando o Brasil embarcou 1,910 milhões de toneladas da pluma, consolidando o País como segundo maior exportador global de algodão, atrás somente de Estados Unidos.

Características como a qualidade do produto ofertado no mercado internacional, o nível de competitividade e o preço favorável continuam a auxiliar o Brasil a se consolidar nos principais mercados para a exportação desta commodity, de acordo com Snitcovski. “A temporada da safra 2020 está imprimindo o crescimento das exportações brasileiras de algodão e consequentemente elevando sua presença em diferentes mercados consumidores, com forte representatividade no comércio global”, afirma.

A China, maior importador mundial de algodão, segue como o principal destino das exportações brasileiras da pluma. Figuram entre os principais países compradores da pluma Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Turquia e Indonésia.

A combinação de clima favorável, ótima janela de plantio e variedades adequadas, investimentos contínuos na lavoura, resultada em importantes ganhos de produtividade e qualidade da fibra. A ANEA lembra ainda que o Brasil produz em grande escala, com tecnologia e responsabilidade socioambiental.

Fundada em 2000, a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) tem como objetivo promover institucionalmente o algodão brasileiro nos mercados consumidores e ordenar as exportações brasileiras de algodão, defendendo os interesses da cadeia junto às autoridades públicas e privadas. A entidade foi responsável pela criação de diversos comitês no setor, dentre eles o Comitê de Logística, destinado a identificar problemas de infraestrutura em rodovias, ferrovias, armazenagem e portos.

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