Grupo se reuniu com a Hypergiant, desenvolvedora do biorreator que captura CO2 até 400 vezes mais rápido que as árvores. Empresa  utiliza Inteligência Artificial para coletar e integrar dados que resultam em mais eficiência, lucratividade e redução de custos, antecipando tendências

O agronegócio brasileiro é reconhecido mundialmente por utilizar tecnologias e técnicas avançadas no campo, que resultam em alta produtividade em meio a duas ou até três safras anuais. Essa característica ímpar confere ao setor uma liderança global na produção ou na exportação de diversos produtos. Para ampliar sua competitividade, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) conta com um Comitê de Inovação e Tecnologia, que busca ferramentas inovadoras, com aplicabilidade no país, a fim de beneficiar toda a cadeia produtiva.

Nesse sentido, a associação promoveu, através de seu Comitê de Inovação, um bate-papo com a empresa americana de Inteligência Artificial (IA) Hypergiant Industries, responsável pelo desenvolvimento de um biorreator, que é capaz de capturar carbono da atmosfera até 400 vezes mais rápido que as árvores, por utilizar a IA para otimizar o crescimento de algas, que possuem uma capacidade maior de sequestro de CO2. Desse modo, o equipamento pode processar cerca de duas toneladas de oxigênio em um ano, o que equivale 4,4ha de árvores.

Além de atuar para o desenvolvimento da bioeconomia, a Hypergiant também possui experiência com outros setores produtivos. De acordo com Quentin Donnellan, vice-presidente de Engenharia da empresa, uma das principais áreas é a infraestrutura, que permite coletar e integrar uma série de dados, trabalhando as informações de forma simultânea, a fim de desenvolver soluções específicas para os desafios enfrentados por um segmento ou pelo cliente.

Um exemplo trazido foi um sistema de mapeamento de desastres, que utiliza Machine Learning para escanear imagens fornecidas por satélite ou drones, detectando áreas que forma fisicamente impactadas por essas intempéries. Pela precisão oferecida pelo sistema, que avalia informações relacionados à água, solo, clima, temperatura, é possível colocar um plano de ação emergencial assertivo, diminuindo os riscos para as equipes que prestam os primeiros socorros.

Donnellan explicou que os recursos de IA podem ser aplicados na agricultura brasileira, de forma bastante personalizada. “As necessidades e a escala do setor no Brasil são diferentes dos Estados Unidos, mas a nossa tecnologia permite integrar os dados e trabalhar com o foco específico, adicionando insights ao negócio, otimizando a cadeia de valor”, acrescentou.

Além deste encontro, através de seus comitês temáticos, a ABAG promove discussões sobre os principais assuntos que tangenciam os interesses dos diferentes elos agroindustriais, gerando contribuições relevantes para o setor e para toda a sociedade.


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