As 26 empresas de soluções agrícolas associadas ao Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) realizaram investimentos de R$ 700 milhões em benefício da cadeia da produção de alimentos ao longo de 2020, mesmo num ano atípico em função da pandemia da Covid-19. Este é o resultado do censo realizado pela entidade pelo segundo ano consecutivo.

“As indústrias associadas têm papel importante na oferta de insumos utilizados na produção de alimentos para a sociedade brasileira, não somente oferendo soluções para a sua produção sustentável, mas também contribuindo para a geração de empregos e renda no Brasil, afirma Júlio Borges, presidente do Sindiveg.

Do total de investimentos realizados pelas empresas associadas, mesmo em um ano de profunda crise, R$ 437 milhões foram aplicados em ativos fixos, ações de marketing e pesquisa e desenvolvimento – crescimento de 23% em relação ao ano anterior. Já os investimentos nas unidades industriais aumentaram 134%, alcançando R$ 264 milhões.

“Esses investimentos comprovam o compromisso da indústria de defensivos agrícolas em ampliar o portfólio de soluções para que os agricultores possam proteger suas plantações contra pragas, doenças e ervas daninhas”, destaca Júlio Borges. “Os desafios fitossanitários são cada vez mais intensos, exigindo tecnologias modernas para o seu combate, em especial num país de clima tropical, como o Brasil. Se por um lado as condições climáticas permitem ao agricultor plantar até três safras por ano, por outro, isto resulta num ambiente perfeito – quente e úmido – para os inimigos da produtividade.”

Outro dado relevante do censo diz respeito ao pagamento de impostos federais, estaduais e municipais, além de taxas regulatórias. As companhias associadas ao Sindiveg injetaram R$ 676 milhões na economia, o que representa um aumento de 27% em relação a 2019, quando o total foi de R$ 533 milhões.

“Mesmo em um ano tão difícil como 2020, a indústria de defensivos agrícolas ampliou consideravelmente os investimentos, ampliou a oferta de soluções essenciais para o ciclo agrícola e, especialmente, aumentou a quantidade de empregos diretos em 4%, atingindo quase 5 mil funcionários. Além disso, o setor manteve 15 mil empregos indiretos”, informa Júlio Borges.

 

Compromisso com a produção – As empresas associadas ao Sindiveg, como parte essencial da cadeia produtiva de alimentos, também contribuem de forma significativa com os produtores rurais. Pesquisa recente contratada pela entidade mostra que as 26 indústrias financiaram, em 2020, aproximadamente, R$ 21 bilhões em compra de defensivos agrícolas. Além disso, 49% das vendas da indústria foram feitas com prazo superior a 240 dias para recebimento.

 

Valor de mercado – O mercado de defensivos agrícolas aplicados teve redução de 10,4% em dólar, em 2020, atingindo faturamento de US$ 12,1 bilhões – em 2019, a receita atingiu US$ 13,5 bilhões. A contração do mercado deve-se principalmente à perda cambial, que foi de 18,5% para o setor, não repassada integralmente para o produtor rural – processo que deve ocorrer ao longo de 2021.

Já a área tratada (PAT) com defensivos cresceu 6,9%, chegando a 1,6 bilhão de hectares. O cálculo da PAT considera o volume de produtos e de aplicações de insumos, assim como a área cultivada, e permite mensurar os volumes efetivamente utilizados de defensivos, que são essenciais para uma boa produtividade da agricultura brasileira.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 79 anos. Reúne 26 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legitima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua em prol do fortalecimento e da valorização da comunicação e da imagem do setor, assim como promove o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas.


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