A venda para o exterior representa 80% do faturamento da empresa, que produz concentrado proteico de soja (SPC) utilizado na composição de rações

A Rio Pardo Proteína Vegetal – empresa do setor de agronegócio referência na produção de concentrado proteico de soja (SPC) no Brasil, com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações – encerrou 2020 confirmando mais um país no seu portfólio de exportação. No último dia 18 de dezembro, passou, também, a fornecer sua mercadoria para Portugal.

A empresa agora soma 12 países em seu rol de distribuidores, o que representa 80% do faturamento da companhia. Em agosto, a Rio Pardo já havia batido 100% de todo o faturamento de 2019 (R$ 25 milhões), e fechou 2020 perto dos R$ 70 milhões.

“Portugal é um mercado forte, em expansão, no coração da Europa. Nossa parceria é com um cliente que vai vender e distribuir para fabricantes de rações por lá, e nossa primeira demanda foi de 100 toneladas de concentrado proteico”, conta Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da Rio Pardo.

Além de Portugal, a Rio Pardo também exporta para mais quatro países do continente europeu (Inglaterra, Espanha, Dinamarca e Turquia); seis países das Américas (Chile, Equador, Guatemala, Nicarágua, Peru e Venezuela); e, na Ásia, tem negócios na Tailândia. Segundo dados da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) e do OilWorld, em 2019, o consumo global de proteínas vegetais totalizou 567,4 milhões de toneladas.

Há uma tendência global no mercado das dietas dos animais para consumo humano. O entendimento sobre a formulação das rações tem sido mais rigoroso no quesito qualidade. Seja na pecuária de corte e leite, na avicultura, na suinocultura ou na aquicultura, os animais deverão receber, cada vez mais, rações de proteína vegetal. “No ano passado, exportávamos para cinco países. Praticamente triplicamos o nosso mercado”, conta Leandro Baruel, gerente de exportação. “Há pouca oferta global de proteínas vegetais de alto valor biológico a custo competitivo em relação às proteínas animais. Nosso produto tem importância equiparada a proteínas animais nobres, como farinhas de peixe de alta qualidade, proteínas lácteas, plasma sanguíneo, entre outros”, conclui.

Os sistemas produtivos da empresa são inéditos e baseados na utilização de critérios renováveis, em consonância com os princípios de proteção e preservação ao meio ambiente.

Fundada em 2007, a Rio Pardo Proteína Vegetal busca ser uma referência na produção de concentrado proteico com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações. Tendo a soja como matéria-prima, a empresa também fabrica óleo vegetal semi-refinado de altíssima qualidade. Com escritório comercial em Campinas (SP), sede administrativa/financeira em Joinville (SC) e unidade industrial em Sidrolândia (MS), produz, anualmente, 12 mil toneladas de óleo e 32 mil toneladas do concentrado proteico. Os sistemas produtivos da empresa são inéditos e baseados na utilização de critérios renováveis, em consonância com os princípios de proteção e preservação ao meio ambiente. Atualmente, além de atender ao mercado interno, a Rio Pardo exporta para mais de dez países. A projeção é aumentar, até 2024, nove vezes a sua capacidade produtiva, saltando de 200 toneladas/dia para 1,8 mil toneladas/dia.

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