As origens do sistema de Rotação de Culturas

Por Earth Observing System

 

O sistema de rotação data de tempos imemoriais. Os benefícios da rotação de cultura foram notados mais de sei mil anos antes de Cristo pelos antigos egípcios e foram utilizados com sucesso pelos antigos romanos e gregos. Eles notaram que o plantio de culturas em uma determinada sequência aumentava a produtividade e melhorava o solo, mesmo que não houvesse estudos químicos para explicar cientificamente esse truque. Uma das primeiras evidências a ensinar como implementar o sistema de rotação de culturas foi a Bíblia. Os judeus foram instruídos a deixar seus campos em pousio a cada sétimo ano (o chamado sábado da terra).

Os exemplos de rotação de culturas de 3 ciclos foram introduzidos pela primeira vez na Roma Antiga. O esquema pode ser representado por três marcos principais: “alimento, rações, pousios”. “Alimento” significava cereais como trigo, cultivados para as necessidades humanas. Forragem implícita “ração” para aves domésticas e gado. “Pousio” significa deixar a terra sem cultivo para dar “descanso”. Além disso, nossos ancestrais entendiam que certas culturas (como o girassol) drenam muito o solo; portanto, o ano de pousio foi altamente recomendado.

Este esquema foi utilizado com sucesso até os dias atuais, mesmo além de qualquer conhecimento científico. Hoje já temos muita mais informação que confirma a necessidade e importância de aplicar o método da rotação de culturas. Aqui citamos as vantagens principais que tem para o campo:

  1. Distribuição correta de nitrogênio para manter a saúde de plantio que se consegue revezando as plantas.
  2. Poupança com produtos químicos e adubos.
  3. Respeito ao meio ambiente usando menos nitrogênio que polui bastante a natureza.
  4. Uso racional de água ao plantas aquelas culturas que ajudam a manter a água na profundidade do solo.
  5. Diminuição do uso de pesticidas eliminando de forma natural os insetos próprios de certas plantas semeando outras para expulsá-los fora.
  6. Luta contra a erosão: as raízes das plantas diferentes penetram o solo a níveis diferentes e melhoram sua porosidade.
  7. Safra mais abundante devido a que a rotação não desgasta tanto o conteúdo nutritivo do solo.

A experiência mostra que o cultivo rotativo é mais produtivo que o monocultural. Porém, para que seja ainda mais convincente para o agricultor, recomenda-se desenvolver um plano profissional de rotação de culturas que elimine as principais desvantagens da monocultura: infertilidade do solo, erosão, invasão contínua de pragas.