Projeto de expansão, que inclui conjunto de silos, novo armazém e terceiro berço de atracação, aumentará a capacidade de movimentação de 2 milhões para 4 milhões de toneladas/ano.

Expanção 3D do Terminal Portuário da Ponta do Felix (TPPF) © Divulgação

O Terminal Portuário da Ponta do Felix (TPPF), localizado no Porto de Antonina, Litoral do Paraná, iniciou uma nova fase do seu projeto de expansão que prevê investimentos de aproximadamente R$ 150 milhões para modernização e ampliação da infraestrutura existente.

A obra atual, já iniciada, prevê a construção de um novo armazém para fertilizantes – em área 17 mil metros quadrados – com capacidade para 120 mil toneladas de produto, interligado por correias transportadoras com os berços operacionais. Os investimentos nesta obra são de R$ 70 milhões.

Esta é mais uma etapa do projeto de modernização e readequação do TPPF – com investimento de mais R$ 25 milhões para os próximos 9 meses – e que inclui a construção de um conjunto de silos verticais, para grãos, farelo e cereais. A obra já foi contratada e encontra-se na fase de mobilização de pessoal e equipamentos.

Além disso, o projeto de desenvolvimento da estrutura portuária prevê a expansão do cais atracação em 170 metros.

Desde o início das operações em Antonina, já foram investidos mais de R$300 milhões pelo TPPF, incluindo estruturas de armazenagem e equipamentos.

 

Mercado – O TPPF é atualmente uma das principais opções logísticas para grandes produtores mundiais e importadores brasileiros de fertilizantes. Dentre eles, destaca-se a Uralkali, empresa russa que responde por 25% de toda a produção global de potássio, matéria-prima para produção de fertilizantes, sendo a líder mundial do segmento.

O CEO da empresa Uralkali no Brasil – que além de principal cliente é acionista do terminal, Marcel Cisneros, conta que o a empresa está investindo há cerca de oito anos no TPPF.

“Com a expansão, poderemos direcionar cada vez mais navios para o terminal de Antonina, gerando receita e renda para toda a cadeia logística”, disse Marcel Cisneros.

 

Dragagem – A nova dragagem do canal de acesso ao porto de Antonina foi apontada pela empresa como determinante para que um maior número de navios pudessem ser movimentados por meio do terminal paranaense.

“A dragagem que está sendo feita pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina deverá reestabelecer a profundidade do canal para 9,5 metros ainda este ano. Essa ação somada com as atuais obras em andamento, permitirá dobrar a capacidade de movimentação de graneis sólidos, cereais, açúcar ensacado, fertilizantes e carga geral pelo Porto de Antonina”, explica Gilberto Birkhan, diretor presidente do TPPF.

 

Números – Nos últimos anos, o terminal aumentou a sua movimentação de 313 mil toneladas, para 1,6 milhão de toneladas de cargas por ano.

Apenas nos primeiros seis meses de 2019, o terminal de Antonina aumentou em 43% a sua movimentação de cargas, passando de 343 mil entre janeiro e julho de 2018, para 493 mil no mesmo período deste ano.

A expectativa do TPPF para este ano é movimentar cerca de 1,7 milhão de toneladas de fertilizante, farelo de soja, cereais, açúcar ensacado e cargas gerais.

Após a conclusão da dragagem e das obras em andamento, a capacidade de movimentação do terminal deverá saltar dos atuais 2 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas/ano.

 

Emprego e renda – O TPPF é o único terminal em operação no Porto de Antonina, primeiro porto instalado no litoral paranaense, sendo o maior empreendimento responsável pela geração de emprego e renda na região.

“A ampliação do Terminal fortalecerá ainda mais o Porto de Antonina, a geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico”, reforça o diretor-presidente do TPPF, Gilberto Birkhan.

Segundo ele, todo o projeto de expansão do TPPF proporcionará mais de 500 novos empregos, sendo 260 postos de trabalho diretos e outros 240 empregos adicionais após a conclusão das obras.


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