Programa é case no controle da poluição por agrotóxicos

Em 11 de janeiro, comemora-se em todo o País o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos. A data foi criada para conscientização da população quanto aos riscos causados pelo seu uso indiscriminado e problemas causados ao meio ambiente e à saúde. No setor do tabaco, um programa itinerante é case de sucesso nesse sentido. Trata-se do Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, desenvolvido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), e que já retirou quase 15 milhões de embalagens do campo em seus 17 anos de atuação, destinando-as para centrais de recebimento e triagem credenciadas pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV).

Segundo o coordenador do programa, Carlos Sehn, o processo de coleta beneficia os pequenos produtores integrados ao setor, além de toda a sociedade. “Ao recolher as embalagens, o programa preserva o meio ambiente, assegurando ainda a saúde e a segurança do produtor e da sua família”, destaca Sehn. Até 24 de janeiro, o programa itinerante percorre o Litoral Sul de Santa Catarina; entre 05 de fevereiro e 09 de março, estará na região do Alto Vale catarinense, abrangendo 56 municípios; e entre 12 de março e 06 de abril segue pelo Centro Norte de SC, percorrendo 16 municípios. Acesse os roteiros completos

 

SOBRE O PROGRAMA

  • Criado no ano 2000, o programa antecedeu a legislação de 2002 que determina a devolução das embalagens às suas respectivas origens;
  • Atualmente 550 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina são atendidos pela coleta itinerante que percorre 2,6 mil pontos de recebimento na zona rural;
  • O programa beneficia um universo de 120 mil produtores de tabaco gaúchos e catarinenses, com comodidade e segurança na devolução dos recipientes tríplice lavados em pontos de coleta localizados próximos de suas propriedades;
  • Ao todo, oito regiões produtoras de tabaco fazem parte do roteiro;
  • Quem adere ao programa e entrega as embalagens tríplices lavadas, ganha recibos – fundamentais para apresentação aos órgãos de fiscalização ambiental.

 

Usa pouco, recolhe muito – “O número de embalagens recolhidas pelo programa do setor pode dar a impressão de que utilizamos muito agrotóxicos, quando na verdade somos o que menos utiliza, segundo apontaram pesquisas. Além disso, os produtores de tabaco podem destinar ainda as embalagens utilizadas em outras culturas”, destaca o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. De acordo com pesquisa conduzida pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), o tabaco está entre aquelas que utilizam menos ingredientes ativos por hectare, em torno de 1,1 kg de IA/HA.


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