A RIO – Riosulense (Rio do Sul/SC), que nasceu como fabricante de peças para linha automotiva e hoje é uma das principais empresas da América Latina desse segmento, também está consolidando a atuação no setor de máquinas agrícolas, projetando um salto significativo nos próximos anos. A participação do “segmento agro” nos negócios da empresa, que representava 7% em 2024, cresceu para 9% neste ano e alcançará 14% até 2026.
Parte significativa desse crescimento será impulsionada por novos projetos, em fase de desenvolvimento. Alguns tiveram início em 2025, mas o maior montante do fornecimento está previsto para o 2º semestre de 2026 em diante. Para atender à demanda crescente, a RIO está investindo fortemente em automação e modernização de seu parque industrial, incluindo a ampliação da capacidade de armazenagem e a incorporação de novas células robotizadas.
Recentemente, a empresa adquiriu linhas de usinagem de última geração vindas da Alemanha e Inglaterra, voltadas para produtos de maior complexidade e tamanho, aumentando produtividade, agilidade e competitividade. “Estamos preparando nossa estrutura fabril para essa nova fase de expansão”, conta Gustavo Piovesan Correa, Gerente Geral de Vendas da RIO.
O crescimento é sustentado por uma combinação de fatores estratégicos e conjunturais. “Esse ano, o setor agrícola brasileiro retomou o ritmo de produção, após um ano desafiador marcado por estoques elevados e adversidades climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul. Com o mercado retomando um ritmo normal de produção, a RIO tem observado aumento no volume de compras, tanto de clientes com presença mundial quanto de novas parcerias com empresas nacionais”, completa Correa.

A máquina tridimensional Comando Numérico Computadorizado (CNC) é um equipamento versátil, que permite a realização de medições em peças e componentes. Essas máquinas são utilizadas para determinar dimensões e geometrias nas peças, com alta precisão e repetibilidade, fundamentais nos controles de qualidade atuais. Os resultados obtidos com essas medições podem ser comparados com modelos digitais ou especificações pré-definidas, assegurando atendimento aos requisitos e necessidades de cada cliente.
Mais de 200 produtos agrícolas no portfólio – Com mais de 200 part-numbers voltados para o setor agrícola — um crescimento de 33% em relação ao ano anterior — o portfólio da RIO atende às mais diversas demandas do setor. Além de peças para motores, como guias, sedes, tuchos e camisas de cilindro, também se destacam peças maiores das mais variadas, entre elas, polias, carcaças de volante e rolamento, cubos de roda, discos de freio, tubos, conexões, coletores, flanges, ponteiras, além de outras peças estruturais de grande porte.
O segmento agrícola é atendido na RIO por uma equipe comercial e técnica especializada. O time participa regularmente de workshops, fóruns, visitas técnicas e eventos em fábricas de clientes, aprofundando seu conhecimento sobre as particularidades e exigências desse mercado.
A atuação da RIO no setor agrícola é nacional e internacional. No Brasil, a empresa concentra suas operações nas regiões Sul e Centro-Oeste — polos relevantes da produção agropecuária. No exterior, a RIO exporta para países como Finlândia, Estados Unidos, Índia, China e Inglaterra, além de ter iniciado recentemente fornecimento para a Argentina. A expectativa é de ampliar ainda mais a presença nos Estados Unidos nos próximos anos.
Atualmente, a companhia fornece itens para diversos tipos de máquinas agrícolas, como tratores, plantadeiras, pulverizadores, colheitadeiras, colhedoras de cana, semeadoras, entre outras.
Para fortalecer ainda mais sua presença no setor, a RIO participou recentemente da AGRISHOW e já confirmou presença na 48ª Expointer, que ocorrerá de 30 de agosto a 7 de setembro, em Esteio (RS), um dos principais eventos do agronegócio na América Latina.
“Acreditamos no potencial do agronegócio brasileiro e internacional. O Brasil possui uma das maiores áreas agricultáveis do mundo e atrai investimentos constantes de empresas nacionais e multinacionais. É essencial que estejamos inseridos e preparados para acompanhar esse movimento”, finaliza Correa.
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