A mancha-alvo, causada por Corynespora cassiicola, é uma das doenças foliares mais relevantes na cotonicultura do algodão, especialmente pela sua prevalência no terço inferior das plantas, onde as condições de sombreamento, umidade e microclima favorecem a infecção. No entanto, essa mesma região é a menos acessível à pulverização convencional, devido à arquitetura da planta — fenômeno conhecido como efeito guarda-chuva, que compromete significativamente a eficácia dos fungicidas aplicados via foliar.
Diante desse cenário, o acompanhamento, monitoramento e a aplicação de fungicidas específicos são fundamentais para obter os resultados desejados no combate à mancha-alvo. Maior produtor de algodão do país, o Mato Grosso enfrenta neste ano o retardamento do início do cultivo provocado pelo atraso na janela de plantio de soja. Por isso, a fase atual, que é de florescimento pleno dos algodoeiros, ainda é suscetível ao aparecimento da mancha-alvo.
A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que o país tenha uma produção recorde em 2025. O plantio está concluído com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 6,9% sobre a safra 2023/24. Já para a produção de pluma é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima do volume produzido na safra anterior.
Segundo Giovani Zimmermann, engenheiro agrônomo responsável pela área de Desenvolvimento de Mercado da Satis no Mato Grosso, o uso de tecnologias que otimizem a redistribuição dos ingredientes ativos dentro da planta é essencial para contornar esse desafio. Um dos produtos com essas características é o Fulland que atua como potencializador da mobilidade dos fungicidas, facilitando o transporte de moléculas aplicadas via pulverização para as regiões menos expostas, como o baixeiro, garantindo maior cobertura e uniformidade de controle.
Essa funcionalidade do produto da Satis foi validada por meio de uma tese de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que demonstrou a sua eficácia no carreamento de ativos, inclusive sob condições adversas de cobertura foliar. Os resultados indicaram aumento da concentração de fungicida no terço inferior da planta, refletindo em uma maior proteção fitossanitária.
Zimmermann reforça que o Fulland não atua como adjuvante comum, mas sim como uma tecnologia fisiológica que interage com o metabolismo vegetal, promovendo distribuição eficiente dos compostos ativos de forma integrada ao sistema vascular da planta. “Trata-se de uma solução que agrega valor agronômico ao tratamento, permitindo que o fungicida expresse seu máximo potencial onde mais se precisa: na base do dossel, onde o controle é decisivo”, conclui.
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Especialista em desenvolver soluções em nutrifisiologia e adjuvantes para o campo, a Satis com 25 anos de atuação no mercado brasileiro volta seu olhar ao futuro para, cada vez mais, entender e se antecipar às necessidades dos produtores com soluções adequadas para o agronegócio sustentável. Seu conceito “Lavoura saudável. Negócio sustentável” traduz e reforça a conexão da empresa com o campo e a importância de uma produtividade mais inteligente, alcançada com tecnologias e manejos adequados para garantir maior rentabilidade sem prejuízos ao meio ambiente.
A cultura da inovação, fomentada por meio de pesquisas em seu Campo Experimental em Araxá (MG), sua cidade-sede, conhecimento técnico e parcerias, é fundamental nessa jornada. Como resultado, a Satis oferece um amplo portfólio que contribui para o fortalecimento da raiz às folhas e melhor absorção de nutrientes, especialmente das lavouras de milho, café, soja, feijão, trigo, arroz, algodão e HF. E sem descuidar, também, de tecnologias de aplicação que auxiliam as pulverizações agrícolas, reduzindo perdas e potencializando a ação dos produtos. A saúde das plantas é o primeiro passo para o bom desempenho das safras e a perenidade dos negócios.das plantas é o primeiro passo para o bom desempenho das safras e a perenidade dos negócios.