A colheita de café na região do Cerrado Mineiro avança dentro das expectativas da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer), e já registra 81% da área de café colhida de seus cooperados. Com 84,9 mil hectares cultivados e 71,4 mil em produção efetiva, os cafeicultores seguem beneficiados pelas características naturais da região, como clima seco, topografia plana e alta mecanização.
A previsão é que a colheita se estenda até o fim de agosto ou início de setembro, desde que o clima continue estável. “Até o momento, as condições permanecem favoráveis, sem geadas ou chuvas fora de época que possam prejudicar a finalização dos trabalhos no campo”, explica Simão Pedro de Lima, diretor presidente executivo da Expocacer.
De acordo com o último boletim da consultoria Safras & Mercado, em todo país, a colheita de café arábica já atingiu 91% da produção estimada.
Inovação como aliada – A tecnologia desempenha papel central no sucesso do rebeneficiamento dos grãos. A Expocacer investe fortemente em inovação, com um parque industrial que incorpora robótica, sensores com inteligência artificial e sistemas de conexão máquina-máquina. Os equipamentos contam com rotas automatizadas para o rebeneficiamento do café, permitindo controle preciso dos indicadores de desempenho e manutenção.
Sensores de Inteligência Artificial (IA) também monitoram, em tempo real, vibração e temperatura das máquinas, antecipando falhas e otimizando a manutenção preditiva, o que já resultou em uma redução de 20% nos custos de manutenção e aumento de 10% na disponibilidade dos equipamentos.
Além disso, os próprios cooperados vêm adotando tecnologias como irrigação inteligente com sensores de umidade e estações meteorológicas para otimizar o uso da água no campo.
Aposta em manejo sustentável – Para manter a produtividade e a qualidade da produção, a cooperativa incentiva o uso de bioinsumos, práticas regenerativas e consultorias técnicas.
“Alguns fatores se diferenciam de outras partes do país e favorecem a excelência do café local, como o clima seco durante o período de colheita, o que permite secagem natural e uniforme dos grãos, além de possuir menor risco de fermentações indesejadas e mais agilidade no pós-colheita. A mecanização, facilitada pela topografia plana da região, também reduz perdas, aumenta a eficiência operacional e diminui custos para os produtores”, explica Simão.
Mercado – Apesar da volatilidade mais acentuada na bolsa de Nova York, o cenário tem sido conduzido com estratégia por muitos produtores, que seguem comercializando parte de sua produção para cumprir compromissos já firmados anteriormente, como contratos futuros e operações de troca, além de aproveitar oportunidade do momento.
“Mesmo diante desse cenário desafiador, a Expocacer continua garantindo liquidez aos seus cooperados, estando presente no mercado diariamente, com ofertas competitivas, atendimento próximo e soluções personalizadas que garantem segurança, transparência e agilidade nas negociações”, afirma Petrônio Primo, agente de negócios da Expocacer.
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