Visando sustentabilidade e maior produtividade dos canaviais, o produtor e engenheiro agrônomo, Renato Delarco (foto), e seu irmão Ricardo Delarco, investiram em uma nova forma de manejo biológico na formação das suas lavouras de cana-de-açúcar com o uso da Biotecnologia Microgeo® em Monte Azul Paulista/SP.

Os canavieiros adotaram o manejo biológico na implantação da lavoura, juntamente com o preparo de solo localizado com um composto organomineral em profundidade de 60 cm. O manejo inovador também é a tese de pós-graduação de Renato pela ESALQ/USP. Ele concluiu que o uso da Biotecnologia Microgeo® possui sustentabilidade agronômica e comercial para ser aplicada na cultura da cana-de-açúcar e ainda traz um ganho em produtividade e financeiro.

O tratamento que resultou no melhor cenário, segundo os dados estatísticos das avaliações do produtor, foi o que recebeu a aplicação de 100 L/ha da Biotecnologia em subsuperfície, no fundo do sulco anteriormente ao plantio no preparo de solo, e mais 200 L/ha da Biotecnologia no sulco de plantio no tampador/cobridor de cana, totalizando uma dose de 300 L/ha durante a implementação do canavial.

Delarco destacou que levando-se em conta os dados de produtividade (TCH), apontados no experimento em relação ao tratamento testemunha, houve um ganho médio de produtividade de 17 t/ha de cana. “Considerando o valor por tonelada com base na tabela Consecana de setembro de 2022, que é de R$ 143,44, o ganho monetário/ha deste experimento foi de R$ 2.438,63. O valor investido para este retorno foi de 300 litros da Biotecnologia/ha, com custo de R$ 337,50/ha. No cálculo final temos uma relação custo-benefício positiva de R$ 2.101,13, ou seja 14,64 t/ha”, detalhou o produtor.

Delarco comentou ainda que o manejo não é complexo e os benefícios para solo e planta foram comprovados com inúmeras análises elaboradas que serviram de base para sua tese de pós-graduação. Ele tem uma série de resultados de diversas análises, inclusive moleculares. “Estamos apenas engatinhando em análises microbiológicas, em conhecimento de microbiologia do solo. Então, tudo que você consegue comprovar tecnicamente, cientificamente contribui com o setor”, disse Renato Delarco.

Fundada no ano de 2000, na cidade de Limeira-SP, a Microgeo é uma empresa 100% brasileira do setor de biológicos, com foco na produção e comercialização da inovadora tecnologia MICROGEO® – um componente balanceado que nutre, regula e mantém a produção contínua do Adubo Biológico através do Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC®). A solução é a única no mercado que maneja e restabelece o microbioma do solo, e está presente em todos os estados do Brasil, além dos países vizinhos, como Paraguai e Uruguai. O adubo biológico produzido com Microgeo pode ser aplicado via pulverização, fertirrigação, independente das condições climáticas em conjunto com outros insumos como defensivos químicos ou biológicos e fertilizantes.

 AlfaPress