Empresária Elizabete Capeleti recebeu participantes para a experiência que apresentou pratos e produtos regionais em que a erva-mate foi ingrediente principal

Um dos hábitos saudáveis que a Rainha Elizabeth II cultivou ao longo da vida foi o de tomar chá. Sendo especialmente apreciadora do famoso Earl Grey, que leva folhas de chá preto e uma dose de sabor cítrico, fruto da bergamota, há quem atribua a esse hábito da alteza a vida tão longeva que teve, a plenitude que alcançou em seus 96 anos. São conjecturas, mas a mensagem é clara: tomar chá faz bem.

Elizabete Capeleti, cujo trabalho à frente de empresas de produção e manufatura da planta lhe rendeu título de “Rainha do Mate.

Em União da Vitória/PR, outra rainha Elizabete também costuma incluir o chá na rotina. Na verdade, para a empresária Elizabete Capeleti, homônima da monarca do Reino Unido, a erva-mate é ingrediente principal de suas bebidas, e de sua própria vida. “A erva-mate pode estar no nosso cotidiano, o tempo todo”, avalia a empresária, cujo trabalho à frente de empresas de produção e manufatura da planta lhe rendeu título de “Rainha do Mate”. “É cultural também. Entender o papel da erva-mate no Paraná e em União da Vitória é importante. Os caminhos para o turismo, de negócios, de visitação e gastronomia simplesmente se agigantam com esse entendimento”, afirma.

A ciência comprova: a erva-mate é bastante versátil, rica em antioxidantes, energia, vitaminas e minerais, e, quando bem combinada, transforma-se em um produto sofisticado e repleto de benefícios. “Algumas empresas vêm se especializando nisto, trazendo temperos, incluindo o produto na coquetelaria, na alimentação, até na merenda escolar”, sublinha. “Essa imersão é fruto de um trabalho de visionários do setor que buscam diversificar a produção e transformação da matéria-prima”.

 

Chá da Rainha – Apropriando-se da nobreza emplacada pelo sucesso, Elizabete assinou mais uma ação de compartilhamento. Nesta semana, ela recebeu na Mundo Mathe Materia, uma spin-off do grupo Capeleti/Capimar administrada pela empresária, a primeira edição do “Chá da Rainha”. A experiência, que começou com um título sugestivo, reuniu os participantes para uma tarde de intensa imersão gastronômica. Como se tratou de uma estreia, a edição foi limitada: os 55 convites tiveram vendas esgotadas em menos de 24 horas. O Chá da Rainha, a partir de agora, deve entrar para a agenda recorrente de eventos do calendário cultural de União da Vitória.

O Chá trouxe um menu especial. Foram servidos bolos, pães e tortas, além do chá, tendo a erva-mate como matéria-prima principal, e no fim uma novidade especial que surpreendeu a todos: a caipirinha de erva-mate! Conforme a empresária, a ideia do evento foi apresentar as variáveis de inserção do produto. “Podemos ir muito além do chimarrão”, destaca. O Chá da Rainha reuniu homens e mulheres amantes do protagonismo regional e multiplicadores das possibilidades para a planta. Ainda, contou com exposição de artistas plásticos locais, música ao vivo, sorteios de brindes e muito networking.

 

Erva-mate – O Brasil é líder na produção de erva-mate. Em 2020, o país produziu 953 mil toneladas em áreas nativas e áreas plantadas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) do Estado. No mesmo ano, o Paraná gerou R$ 4,28 bilhões em produtos florestais. Deste total, R$ 3,42 bilhões em produtos madeiráveis (serraria, papel e celulose, placas e painéis) e R$ 855.370 milhões em produtos não madeiráveis (mate, pinhão e palmito). A erva-mate foi responsável por 18% de participação nos produtos florestais, com um valor de R$ 753.184 milhões em 2020, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.


Mariana Honesko Bortolini | 42 9 91116 0416