Não é novidade que o mercado do agronegócio é um dos segmentos nacionais que mais movimenta capital e gera riquezas para as várias organizações envolvidas em sua cadeia. Isso ocorre pela posição de destaque que o Brasil ocupa, como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, sendo o maior exportador de cana-de-açúcar, café e laranja. Nosso país também ocupa a liderança mundial em exportação de carne bovina.

Um dos fatores que contribuíram fortemente para a evolução do agronegócio no país, foi a adesão ao conceito de Agro 4.0. Este termo ficou mais conhecido para definir a evolução tecnológica empregada para resolver os desafios cotidianos do agronegócio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), em 2023 o agro no Brasil terá um avanço de 8% no PIB do setor, registrando seu maior crescimento desde 2017.

Parte do crescimento esperado pelo mercado se deve ao avanço cada vez mais rápido da tecnologia e das iniciativas de incentivo à inovação industrial. A principal contribuição esperada do Agro 4.0 é no aumento da produtividade e da eficiência do setor.

Para abordar o assunto mais mais autoridade e qualidade de informações, Paulo Melo (foto), Gerente Sênior do Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia, separou três das principais tendências do setor do Agro 4.0 para ficarmos de olho, confira:

  • Internet das Coisas (IoT): A inserção de sensores e conectividade na operação do agronegócio possibilita o monitoramento de atividades que, sem a incorporação de tecnologia digital, requer o trabalho de um grande quantitativo de pessoas. Os dispositivos de IoT oferecem através de sensores de diversos tipos  captar com precisão informações como: temperatura do solo, umidade e rastreamento, tudo isso com a possibilidade de monitoramento em tempo real. O monitoramento de tais informações permite uma gestão da atividade agrícola muito mais precisa e inteligente.
  • Robôs na colheita: A presença de robôs nas colheitas já é uma realidade principalmente nas grandes plantações., A robotização da agricultura diminui a demanda por mão-de-obra humana abrindo novas oportunidades para os trabalhadores atuarem em outras áreas da cadeia agrícola.
  • Blockchain: O uso do blockchain no Agro 4.0 tem impactado principalmente em aspectos relacionados à cadeia agrícola e que vão muito além das atividades que ocorrem na colheita da produção. Blockchain tem ajudado no aumento da transparência e da segurança  dos dados que são armazenados, analisados e trocados no cenário do Agro 4.0.

Fundado em 2003, o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia é um dos maiores institutos de PD&I do país e responsável por implementar soluções tecnológicas inovadoras para o mercado local e global. O Sidia é referência no desenvolvimento de tecnologias focadas em 5G, IoT, Inteligência Artificial, VR/AR, Softwares Embarcados, Automação Industrial, Visão Computacional, entre outros. Atua em diversos setores como Indústria 4.0, Saúde e Varejo, criando novas tendências e oportunidades de negócios. Com três sedes em Manaus (AM) e uma em São Paulo, o time do Sidia é formado por mais de 1.200 profissionais engajados com a inovação, composto por especialistas de diferentes formações intelectuais e culturais, além de infraestrutura de ponta.

O Manaus Tech Hub é um espaço com o objetivo de promover o desenvolvimento e o crescimento de startups na Amazônia, com inovação aberta e oportunidades em novos negócios, conectando empresas do Polo Industrial de Manaus, governos e empreendedores. Trata-se de uma iniciativa do Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia com o propósito de contribuir com o ecossistema de inovação da região.

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