Engenheiros Agrônomos da Agrológica que visitam propriedades rurais em Mato Grosso alertam sobre dificuldades na colheita da soja e no plantio do milho.

O mês de fevereiro começou e a preocupação dos produtores rurais com o clima se mantém desde o fim do ano passado. Ao contrário do que muitos pensam, não é só os produtores gaúchos que estão preocupados com os impactos do clima nas plantações. Em Mato Grosso, as chuvas estiveram bem abaixo da média histórica no período de outubro a dezembro de 2022. Em janeiro choveu de forma torrencial, aliviando em parte a situação, mas este mês de fevereiro será decisivo para que se atinja ou não a média de chuvas dos últimos anos, e isso será determinante para o momento atual dos grãos.

“A maior preocupação nesse momento é a grande quantidade de chuva diariamente, podendo gerar perda de colheita na soja e prejudicar o início da semeadura do milho. Fevereiro será crucial, mês de maior concentração de colheita e plantio”, alerta o agrônomo Luiz Fernandes Barbosa, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Agrológica, empresa de distribuição de sementes e defensivos agrícolas com sete unidades em Mato Grosso.

A Agrológica possui um time especializado de engenheiros agrônomos que percorre vários municípios mato-grossenses colhendo informações de campo para prestar assistência técnica e acompanhar os produtores rurais no manejo da lavoura, com a correta aplicação dos insumos e orientações sobre o surgimento de doenças.

Com a ferramenta, muitos produtores têm instaladas em suas propriedades estações meteorológicas e, assim, obtêm dados importantes sobre a quantidade de chuvas e a previsão do tempo para os próximos 15 dias, possibilitando ajustes e planejamento na hora do plantio ou colheita. “A gestão é fundamental. Um bom planejamento para um setor que trabalha a céu aberto pode ser um grande aliado”, afirma Barbosa.

Com o histórico de chuvas, cria-se o comparativo com as médias pluviométricas entre as safras. No acumulado desde setembro, início da safra 22/23, até o mês de janeiro, ainda estamos com cerca de 150 MM a menos de chuva. Como existe a tendência da média, teríamos 150 MM de chuva somando com boas chuvas normais de fevereiro e março, e daí pode surgir o problema do excesso de chuvas dificultando o acesso das colheitadeiras a campo. “Há a preocupação de fevereiro superar em muito fevereiro do ano passado, ocasionando problemas de colheita da soja e plantio do milho”, finaliza Barbosa.

Dentre as soluções que a Agrológica oferece, está a ferramenta tecnológica AOL – Agro on Lógica, um aplicativo de celular onde o produtor tem acesso a informações na timeline ou através de relatórios enviados via whatsapp pela equipe técnica de campo, acompanhamento geográfico de cada talhão durante a safra, fotos, áudios e vídeos gravados em tempo real nas propriedades.

“O produtor é um gestor que tem de controlar diversos fatores que são preponderantes para o resultado final da sua safra. Por isso, é importante ele contar com ferramentas e tecnologias que, de forma simples, o ajudam com informações em tempo real, funcionam como uma bússola nas decisões tomadas na propriedade e oferecerem relatórios periódicos sobre o que está acontecendo nas lavouras”, explica Jean Nobre, gerente de inovação e transformação digital da Agrológica.

A Agrológica é uma empresa de distribuição de sementes e defensivos agrícolas com sete unidades em Mato Grosso: Primavera do Leste, Rondonópolis e Campo Verde, no sul mato-grossense, em Confresa, no nordeste do Estado, e em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso ao longo da BR 163, importante via de escoamento dos grãos. Na temporada 2021/22, que terminou em junho do ano passado, o faturamento da empresa alcançou R$ 512 milhões. O valor deverá superar R$ 700 milhões neste ciclo 2022/23.

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