O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) alcançou, em janeiro deste ano, o número mais favorável dos últimos 19 meses: fechou em 0,99, ante 1,02 em dezembro e 1,49 em relação ao mesmo mês em 2022. Sempre que o indicador fica abaixo de 1, os agricultores têm uma relação de troca positiva.

O resultado do começo do ano se deve a uma maior redução dos preços dos fertilizantes (-2%) em relação ao das commodities agrícolas (-1,5%), além da queda dos custos logísticos internacionais do frete marítimo e da taxação nos portos brasileiros.

A baixa nos preços dos fertilizantes foi liderada pelos nutrientes ureia, cloreto de potássio e fosfato monoamônico. O mercado brasileiro demandou mais por fosfatados do que o mercado global, enquanto a procura por potássicos ficou estável. A menor demanda global por nitrogenados e a redução do gás natural influenciaram os custos de produção de fertilizantes.

Atualmente, a atenção do setor está voltada para a safra brasileira, principalmente com o começo da colheita de soja no Mato Grosso (MT). As influências das mudanças climáticas, especialmente com a presença do La Niña, na Argentina e do Sul do Brasil também estão no radar do mercado de agronegócios.

O índice é também ponderado pelo câmbio, que teve variação de 0,8% para baixo no dólar com o cenário político e macroeconômico considerado otimista, com boas perspectivas dos bancos internacionais sobre o mercado mundial.

Entendendo o IPCF

O IPCF é divulgado mensalmente e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

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