Quantidade média de ingestão por brasileiro ultrapassa o patamar de 6kg por ano; categoria alcança mais de R$ 11 bilhões em faturamento

Na próxima segunda-feira (25), é comemorado o Dia Mundial do Macarrão! Pode ser espaguete, penne, fusilli, talharim, conchiglione, farfalle, entre tantos outros formatos, o macarrão está presente em 99,6% dos lares brasileiros. É isso que mostra um levantamento feito pela Kantar WorldPanel por encomenda da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI).

Mesmo com as estatísticas quase batendo 100% de penetração nos lares brasileiros, as massas registraram crescimento de consumo no último ano, 0,3 ponto percentual (1,5 milhão de novos consumidores). A quantidade média de ingestão por brasileiro e de 6,4kg por ano. Na prática, isso significa que cada brasileiro consome em média 450 gramas por mês ou duas porções por semana, basicamente.

Em 2020 o setor de massas alimentícias registrou aumento de 14% em faturamento e 6% em volume de vendas, quando comparados com os valores de 2019 (R﹩ 9,8 bilhões e 1,2 milhão de toneladas), atingindo R$ 11,2 bilhões e 1,3 milhão de toneladas (em 2020), respectivamente.

Entre os segmentos que se destacaram estão as massas secas com R$ 5,5 bilhões e 1 milhão de toneladas consumidas, em seguida estão as massas instantâneas alcançando R$ 3,1 bilhões em faturamento e 189 mil toneladas consumidas.

Muitos fatores ajudam a explicar esse movimento de maior penetração e consolidação do alimento. Um deles é o fato de que o auxílio emergencial, que movimentou a economia brasileira, foi usado prioritariamente para a compra de alimentos, conforme a pesquisa da Kantar. O levantamento aponta que dois a cada três reais do auxílio foi utilizado para comida. Ao todo, 66% de quem recebeu auxílio emergencial direciona esse dinheiro para alimentos e bebidas.

“A atuação foi impulsionada sobretudo pelo hábito de cozinhar em casa, que passou a ser uma atividade mais frequente. O macarrão além de ser nutritivo com opções de formatos e combinações de molhos, é um alimento de rápido preparo, econômico e acessível ao ‘bolso’ da grande maioria das famílias do país”, explica Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.

Para 2021, a expectativa é alcançar um crescimento de 3% a 5% em faturamento. “O macarrão é um alimento relativamente barato, pertencente à cesta básica de alimentação e a população está menos capitalizada, revisando as suas prioridades de consumo”, destaca Zanão.

Uma das maiores associações alimentícias do País, a ABIMAPI representa mais de 114 empresas que detêm cerca de 80% do setor e geram mais de 100 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um terço do consumo nacional de farinha de trigo. Como interlocutora junto ao governo, à mídia, a pesquisadores e às demais entidades, sua missão é fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo industrializados nos cenários nacional e internacional.

Imprensa ABIMAPI