Incertezas sobre clima abrem espaço para tecnologia na gestão de safreiros

As usinas sucroalcooleiras do Nordeste concluíram a safra 2020/21 com crescimento na produção de açúcar diante da demanda para o mercado internacional, em um cenário de câmbio favorável à exportação. Com este cenário otimista, os usineiros aproveitaram as cotações mais elevadas no exterior para priorizar a produção de açúcar em detrimento ao etanol, o que, consequentemente, levou ao aumento da folha de pagamento das mesmas com a contratação de mais mão de obra, e também melhoria nas formas de pagamento, incluindo a abertura de contas digitais para os colaboradores, que até então tinham pouco acesso a estes serviços.

Desde o início da safra 2020/21, o volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras no Nordeste atingiu a marca de 44,6 milhões de toneladas, uma alta de 0,4% ante a safra anterior, segundo informação da NovaBio (Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia) com base em dados do Ministério da Agricultura. Também nesta última safra, as usinas sucroalcooleiras já produziram 2,832 milhões de toneladas de açúcar, o que representa um aumento de 6,3% em relação à temporada passada. Já a produção de etanol anidro (que é misturado à gasolina) atingiu 641,8 milhões de litros, caindo 0,7% na mesma base de comparação.

Neste contexto e com condições favoráveis para exportações e preços remuneradores melhorando a situação financeira das usinas ao longo da safra 2020/21 iniciada em setembro, muitas usinas sentiram a necessidade de contratar mais mão de obra, aumentando a folha de pagamento, como identificou a superintendente de negócios do Social Bank, Débora Sumitomo. “Dentre nossos clientes do segmento sucroalcooleiro, notamos que com a alta nos trabalhos, a movimentação de pagamentos de usinas localizadas no Nordeste também aumentou. O total de aportes chegou a R$ 160,6 milhões, o que representa um crescimento de 2,5% ante o ciclo imediatamente anterior”, explica.

Para o próximo ciclo, 2021/2022, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê uma menor produção de cana em comparação com a atual, uma vez que o clima seco vem preocupando os produtores de cana-de-açúcar sobre a produtividade dos canaviais. A solução de pagamentos do Social Bank, que é o principal bancarizador de usinas do Brasil, tem contribuído nos planejamentos das usinas nesta safra, ao sabor da evolução climática para formação dos canaviais. Segundo o Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste), a adoção de tecnologia e bom gerenciamento das empresas são condições fundamentais para o setor sucroenergético nordestino se tornar competitivo frente às demais regiões produtoras de açúcar e etanol do País, uma vez que há diferenças regionais da falta de chuvas e isso interfere diretamente na qualidade da matéria-prima para processamento.

Assim, em meio às incertezas sobre o clima, a solução de pagamentos do Social Bank oferece uma alternativa digital mais ágil aos usineiros na regularização de trabalhadores, além de incluir financeiramente pessoas que passam a ter uma conta digital. “Uma pessoa, mesmo negativada, consegue abrir uma conta de pagamento. Com isso, conseguimos tirar toda a burocracia do sistema tradicional que é bem mais engessado”, conclui Débora Sumitomo.

A Usina Cucaú, de Pernambuco, utiliza a solução do Social Bank e ganhou mais eficiência ao automatizar a folha de pagamento de safristas terceirizados, que antes recebiam com cheques e tinham problemas em relação à segurança. Segundo a companhia, após a criação das contas digitais, o processo passou a ser mais seguro e permitiu um reforço na educação financeira entre colaboradores da organização.

Lançado em outubro de 2017, o Social Bank é um banco verdadeiramente digital, pioneiro em inclusão digital, financeira e social, equilibrando lucro e propósito. Foi idealizado por Rodrigo Borges, empreendedor mineiro de Uberlândia, fundador da Vale Presente (em 2011, primeira fintech do Brasil) e da Hub Fintech (em 2015, líder no mercado de meios de pagamento da América Latina), com experiência de mais de 10 anos no varejo digital em empresas como Magazine Luiza e B2W Digital. Atualmente, o banco atende 5 mil contas de empresas e 1,5 milhão de contas de pessoas físicas e prevê registrar R$2 bilhões em recursos depositados em 2021. O Social Bank tem como propósito ressignificar os valores da sociedade, conectando pessoas e negócios, com menos burocracia e mais agilidade, mais liberdade e autonomia sobre o próprio dinheiro. Oferece todos os serviços dos bancos tradicionais, além de soluções exclusivas para gestão financeira de pessoas e empresas. Foi pioneiro na modalidade de empréstimos entre pessoas e pioneiro na criação do modelo de espaço de convivência dentro do conceito Social Cities, que engloba educação financeira, coworking e negócios, e que deverá ser replicado para mais de 30 cidades do Brasil.

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