Mesmo em tempos de pandemia, a empresa dobra o faturamento, resultado do cuidado com a equipe e do atendimento personalizado aos clientes

André Costa, diretor Geral da Topigs Norsvin © Topigs Norsvin

2020 foi um ano difícil, mas também de muito aprendizado. Para se adaptar aos desafios impostos pela pandemia, a Topigs Norsvin, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, completa em março um ano de home office em seu escritório Central, em Curitiba (PR), e trabalho de campo, para evitar o contágio da Covid-19 entre os colaboradores. As visitas aos clientes também foram alternadas, sendo reduzidas a quase zero durante muitos meses.

Esse distanciamento imposto pela pandemia fez com que a empresa aumentasse ainda mais seu compromisso com o cuidado das pessoas, colaboradores e clientes. Somente o relacionamento e confiança permitiram à Topigs Norsvin dar continuidade ao trabalho e obter bons resultados neste ano atípico, em todas as suas áreas, e o resultado pode ser visto nos números.

Em 2020, a Topigs Norsvin dobrou o faturamento, quando comparado com 2019, reflexo do preço recorde dos suínos registrados no ano passado. “Mas também foi fruto do aumento no volume de vendas. Vendemos cerca de 40% a mais do que tínhamos orçado para o ano, tudo isso atrelado a preço e volume”, explica o diretor Geral da Topigs Norsvin no Brasil, André Costa.

Trata-se de um crescimento que vem sendo registrado pela empresa ao redor do mundo, não apenas com a filial brasileira, que hoje ocupa papel de destaque na companhia, consolidando cada vez mais o nome da Topigs Norsvin no mercado de genética suína. “Este é o nosso grande trabalho e objetivo e, acredito que tudo isso, apesar da pandemia, vem ocorrendo conforme nosso planejamento e organização”, completa Costa.

Para a equipe do escritório, a transição foi realizada de forma mais simples, uma vez que a empresa já trabalhava com equipamentos portáteis. A equipe de campo também precisou se adaptar à nova rotina de home office, tendo as viagens limitadas/canceladas, e as visitas aos clientes passaram a ocorrer de forma on-line.

“O que não parou foi a produção. Tomamos todos os cuidados possíveis para garantir o bem-estar dos envolvidos – colaboradores, clientes e parceiros, bem como a higienização dos locais de trabalho e todos os procedimentos indicados pelos órgãos competentes. Acompanhamos de perto todos os colaboradores que precisaram ser afastados por possíveis sintomas, e demos todo o suporte”, conta o diretor.

Para Costa, dessa forma foi possível atravessar o ano relativamente bem. A Topigs Norsvin não registrou problemas na produção, nas granjas, e nem casos da Covid-19 na equipe, fora e dentro do escritório, durante 2020.

 

A tecnologia em benefício da atividade – Trabalhando como consultor Técnico Comercial da Topigs Norsvin há três anos, o médico-veterinário, Henrique Wendling, viu sua rotina de viagens ficar restrita às telas virtuais. “Parte das minhas responsabilidades é orientar o cliente na forma mais adequada de conduzir o trabalho para que ele tenha os melhores resultados com as fêmeas, em um trabalho feito diretamente na granja. Com a pandemia, esse contato presencial foi encerrado, mas permanecemos ao lado do cliente, pois o trabalho na granja não pode parar”.

Para isso, foi estabelecido um novo sistema de atendimento e suporte ao cliente de maneira on-line, por meio dos quais as reuniões foram realizadas, quase em sua totalidade, pelas plataformas Skype, Teams e Zoom. “É uma evolução que veio para ficar, uma vez que otimiza o processo e representa também uma economia de recursos”, ressalta Wendling.

Na outra ponta do atendimento, Roberto Coelho, sócio-proprietário do Grupo Cabo Verde e responsável pelo setor de suinocultura da propriedade, destaca que com a pandemia a maior mudança se deu no estabelecimento de novos cuidados preventivos contra a Covid-19, que foram implementados para a segurança dos colaboradores e significou a paralização de visitas técnicas no local e viagens.

“Nessa nova realidade, a Topigs Norsvin conseguiu nos atender de diversas maneiras, dentre elas os vários contatos on-line ou por telefone. Dessa forma, mantivemos nossa relação de negócios tranquilamente e os trabalhos foram continuados com naturalidade”, afirma.

Para Coelho, todo bom negócio se perpetua apenas se houver uma boa relação entre as partes envolvidas, com facilidade de comunicação e acesso direto. É como a relação de amizade já estabelecida entre o Grupo Cabo Verde e a Topigs Norsvin, cuja parceria dura mais de 20 anos.

 

A suinocultura não para, mesmo em tempos de pandemia – O trabalho com logística e distribuição de carga viva precisou de muita atenção da Topigs Norsvin. Responsável pelo setor há quatro anos, Edson Rodrigues da Silva, analista de Logística do centro de distribuição da empresa em Curitiba (PR), conta que, para a realização do trabalho, foi preciso muita organização e cooperação entre a empresa e os clientes.

“Mantivemos nossa rotina de trabalho com cuidados redobrados para as questões de sanidade, tivemos todo o suporte da Topigs Norsvin em equipamentos e flexibilidade para atender as demandas que surgiam. Assim foi possível buscar a maneira mais acertada de realizar a distribuição e curso das cargas, atendendo da melhor forma possível todos os clientes”.

Para continuar com o atendimento de alta qualidade, uma das principais características da Topigs Norsvin, foram realizadas algumas contratações, como a do médico-veterinário e atual coordenador de Território da empresa, Bruno Battistel, em junho de 2020.

“A maior dificuldade, certamente, foi a incerteza do cenário e, sendo médico-veterinário, sempre tive consciência de que a pandemia chegaria ao fim, mas passar essa certeza para os clientes era o ponto central. Por isso, a necessidade de estar conectado e disponível para minimizar os temores e ajudar nos resultados. É um trabalho muito forte nas questões técnicas, ao mesmo tempo em que é muito gratificante quando analisamos o trabalho humano de compreender e ajudar”, analisa Battistel.

 

O que esperar para 2021 – “Podemos dizer que, como empresa, 2020 foi positivo, um claro reflexo de todo o trabalho feito nos últimos anos, com a criação de um forte relacionamento com o cliente. Mesmo sem o convívio presencial não perdemos essa proximidade, sendo possível continuar desenvolvendo os nossos negócios de forma muito natural”, explana André Costa.

Além disso, o diretor relembra que a empresa conseguiu fechar novos contratos, mesmo diante de um cenário incerto. Para 2021, a Topigs Norsvin visualiza uma continuação dos resultados do ano passado, uma vez que o mercado continua favorável para a proteína suína em termos de preços e, principalmente, porque a China mantém a demanda por carne suína, fazendo com que o negócio prossiga positivo.

O trabalho próximo aos clientes avançará, assim como a promoção dos resultados dos produtos e a profissionalização da empresa, colaboradores e parceiros, de maneira que todos possam crescer dentro do mercado de genética suína.

O coronavírus continua sendo uma ameaça, por isso, os cuidados permanecem. “Não temos ainda uma perspectiva clara do futuro, então estamos sempre reforçando com os nossos colaboradores a necessidade de manutenção dos cuidados com higiene e prevenção. Cuidar da saúde deles, dos clientes e parceiros é a nossa prioridade, sem deixar que o negócio pare. É assim que fazemos na Topigs Norsvin”, finaliza o diretor Geral da Topigs Norsvin no Brasil, André Costa.

A empresa de genética suína Topigs Norsvin é reconhecida por sua abordagem inovadora na implementação de novas tecnologias e pelo seu foco contínuo na produção de suínos com a melhor relação custo-benefício possível.
Com uma produção de 11 milhões de doses sêmen/ano, a melhoria contínua e fortalecimento dos produtos permitem que os clientes da Topigs Norsvin obtenham um valor agregado significativo em sua produção. O melhoramento genético da Topigs Norsvin baseia-se em dois pilares fundamentais: sustentabilidade e eficiência, que se traduzem em criação equilibrada e eficiência total na alimentação.Pesquisa, inovação e disseminação de melhorias genéticas são os pilares da empresa, que investe 22,5 milhões de euros em P&D ao ano.

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