A empresa possui um centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Vietnã com estudos focados no máximo desempenho em resultados

Danilo Tremocoldi, gerente de Negócios Pet & Aqua da DeHeus

A pandemia de Covid-19 não intimidou o mercado de cultivo de peixes no Brasil e — segundo pesquisa da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) — para este ano os produtores esperam um crescimento maior do que o registrado em 2019, que foi de 4,9%. O mercado interno se manteve — graças à migração do consumo dos restaurantes para compras em supermercados — e ao aumento das exportações. Neste mesmo ritmo de produção e crescimento, as indústrias produtoras de premix para alimentação de peixes estão em franca expansão: “Com um pouco mais de dois anos de atuação neste segmento no Brasil, a De Heus registra ampliação e grande participação neste mercado, atuando em todas as regiões do país, e conta com uma perspectiva de ainda mais crescimento até o fim do ano”, explica o zootecnista Danilo Tremocoldi, que é gerente de Negócios Pet & Aqua da empresa.

As boas práticas e a alta qualidade da alimentação são fatores fundamentais para o sucesso na criação comercial e lucratividade na piscicultura. Antes de o peixe chegar ao consumidor, ele passa por todo um processo de produção e cultivo, que garantem uma boa nutrição e um bom resultado. Disso dependerá o crescimento, a saúde e resistência a doenças, à tolerância ao manuseio e ao transporte, além de definirem a qualidade da carne e o rendimento dos peixes.

Deste modo, o uso de premix na piscicultura brasileira se torna essencial durante o cultivo. “Cem por cento dos grandes produtores de alimentos para organismos aquáticos utilizam premixes em suas fórmulas para suprir por completo as necessidades dos peixes de cultivo. Isso porque as vitaminas, assim como os minerais, são a base da nutrição animal e sem eles os demais nutrientes da dieta não podem ser bem aproveitados” esclarece Tremocoldi.

Segundo o zootecnista, os organismos aquáticos possuem requerimentos específicos para se desenvolverem e expressarem maior potencialidades. Por isso, o animal deve ser suplementado com uma completa nutrição, em que são necessários equilíbrio e a correta formulação de microingredientes, como vitaminas e minerais. “Em caso de não utilização desses microingredientes os animais podem apresentar problemas em seu desenvolvimento e não expressar seu máximo resultado em ganho de peso”, detalha.

As necessidades nutricionais podem ser diferentes dependendo das espécies de peixes, do hábito alimentar e também de acordo com a fase de produção e o modelo de cultivo. “Por isso, os premixes sofrem variação, e a De Heus formula produtos sobre medida para cada cliente, se adequando à fórmula completa da ração a ser produzida, respeitando o animal a ser cultivado, a fase de criação e a busca pelos melhores resultados em produtividade”, comenta Tremocoldi.

Segundo ele, entre os principais ingredientes para os organismos aquáticos estão as vitaminas C e E, que conferem imunidade e saúde aos peixes: “Não devemos esquecer que o equilíbrio de todos os microelementos é importante na busca pelos melhores resultados. Para o máximo desempenho produtivo, o produtor deve empregar um alimento completo. Lembrando que, quanto mais intensivo for o cultivo, maior a demanda por um premix concentrado e que atenda a todas as exigências da espécie em questão”, detalha.

Tremocoldi explica que a De Heus possui know-how internacional em aquicultura, em que se destaca a experiência bem-sucedida neste segmento no Vietnã, onde conta com um centro de Pesquisa e Desenvolvimento, que realiza frequentes estudos com premixes para espécies, como Tilápias, Pangasius e Camarões. “Atendemos aos desafios do setor, levando em consideração todos os aspectos relevantes de cada país, com objetivo único de oferecer produtos adaptados às necessidades de cada produtor, juntamente com uma assistência técnica especializada. Trabalhamos com uma linha branca de produção, dedicada para essa nutrição em Rio Claro/SP, seguindo rigorosos padrões e procedimentos internacionais do Grupo Royal De Heus, desenvolvidos a partir da legislação europeia vigente para nutrição animal e aprovadas em auditorias de órgãos reguladores nacionais e de nossos clientes.”

Organização internacional de origem holandesa, com posição de liderança na indústria de nutrição animal. Fundada em 1911, a Royal De Heus acumula experiência de mais de 100 anos, está presente em mais de 75 países e emprega sete mil colaboradores. Sempre à frente com tecnologias inovadoras e de sucesso entre os produtores, atualmente é considerada uma das 11 principais empresas de alimentação animal no mundo.
No Brasil, possui seis unidades industriais: Rio Claro/SP (2), Apucarana/PR, Toledo/PR, Guararapes/SP e Itaberaí/GO; uma unidade administrativa em Campinas/SP e um centro de distribuição em Caruaru/PE.


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