Meta da companhia é obter crescimento neutro em CO2 até 2030 em nível global

Criado em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em 5 de junho. Desde então, a sociedade tornou-se mais complexa e as demandas por soluções e produtos sustentáveis cada dia mais necessárias. A BASF, empresa química alemã existente há 155 anos, entende que para ter sucesso a longo prazo é necessário criar valor para o meio ambiente, a sociedade e a economia com produtos, soluções e tecnologias. Por isso, a sustentabilidade está firmemente ancorada na estratégia corporativa da empresa.

A companhia está comprometida com práticas que contribuam positivamente para a preservação do meio ambiente e tem isso determinado em sua estratégia por meio de metas. Dentre elas está o crescimento neutro em CO2 até 2030.

O diretor de Serviços de Segurança da BASF, Bert Neumeier, explica como isso deve ocorrer. “Para atingir este objetivo, pretendemos manter globalmente o total de emissões de gases de nossas unidades de produção e de nossa energia comprada nos mesmos níveis de 2018. Os aumentos esperados considerando novas aquisições serão progressivamente compensados. Vamos compensar as emissões adicionais com medidas de otimização nas plantas existentes e com foco na compra de energia de baixo carbono. Ao decidir sobre investimentos e aquisições, consideraremos sistematicamente os efeitos sobre as emissões de gases de efeito estufa”, detalha.

Para nortear decisões, a BASF atua como participante do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) desde sua concepção e utiliza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como orientação para suas atividades e promove, em seu processo produtivo, iniciativas para preservação dos recursos naturais. As soluções desenvolvidas pela BASF ajudam a alcançar os ODS, por exemplo, através de medidas de proteção climática.

 

Produção eficiente – Os processos de produção cada vez mais visam usar menos recursos naturais e a redução de desperdícios. Para alcançar esses objetivos, a BASF implementa em suas unidades produtivas na América do Sul programas como o Zero Aterro, que buscam encontrar alternativas mais sustentáveis para a destinação de resíduos sólidos. Atualmente, a taxa de reciclagem de resíduos da BASF na América do Sul atinge 81% e no Brasil chegou à 83% em 2019.

A fábrica de catalisadores em Indaiatuba (SP) foi a primeira unidade da BASF na América do Sul a receber o certificado internacional com o selo “Zero Waste to Landfill” da Instituição global e independente “UL” que se dedica a certificar, testar, validar, auditar empresas ema protocolos referentes à questões renováveis e de tecnologia. Neste caso, a UL atesta que a unidade não destina mais resíduos para aterros. Em outro exemplo de compromisso, na unidade de Jaboatão dos Guararapes (PE), as alternativas desenvolvidas já permitiram zerar a quantidade de resíduos sólidos destinados a aterros industriais desde 2018.

Já na unidade de General Lagos, na Argentina, uma das iniciativas para preservação do meio ambiente é um projeto de compostagem dos resíduos orgânicos gerados no restaurante da fábrica. Por meio de um processo de oxidação biológica controlada, os resíduos são transformados em fertilizantes para uso na agricultura e jardins. Os colaboradores da fábrica foram treinados e o processo está em operação desde fevereiro de 2020.

 

Soluções para um planeta mais sustentável – Aliar preservação ambiental e produtividade faz parte do jeito E da companhia em conduzir o desenvolvimento de produtos. Por isso, cada solução desenvolvida pela BASF passa por um processo de análise do ciclo de vida físico completo para verificar seu nível em sustentabilidade. O método é baseado em uma combinação equilibrada de evidências científicas, julgamentos de peritos e percepção do mercado. A avaliação, utilizada como base para definir posteriormente a continuidade ou não do produto, considera todos os pontos de vista específicos da indústria e da região de seus clientes, ou seja, as soluções são avaliadas em uma abordagem de cadeia de valor completa. Ao fim da avaliação, cada solução é atribuída a uma categoria de acordo com seu nível de contribuição para a sustentabilidade.

Os produtos são categorizados como “Accelerators”, quando realizam uma contribuição significativa em sustentabilidade para a cadeia de valor; “Performers” ao cumprir com as normas de sustentabilidade do mercado; “Transitioner”, se identificadas questões específicas em sustentabilidade que estão sendo tratadas ativamente e “Challenged”, quando há questões significativas detectadas.

De acordo com Rodolfo Viana, gerente de Sustentabilidade da BASF “o objetivo é aumentar o quadro de produtos considerados aceleradores para sustentabilidade para criar valor para os clientes e reduzir o impacto socioambiental, minimizando, assim, o risco para os negócios. Ambos os aspectos são essenciais para o sucesso do negócio a longo prazo e a meta global da BASF é alcançar a marca de € 22 bilhões em vendas de Accelerators até 2025”.

Um exemplo popular de solução aceleradora da sustentabilidade é o catalisador automotivo (TWC), um dispositivo usado para reduzir as emissões dos gases de escape dos motores de combustão interna. A tecnologia consegue atuar nas reações dos três principais gases controlados e é capaz de diminuir em mais de 90% os gases poluentes produzidos pelos motores a combustão movidos a gasolina e/ou etanol.

Há também no portfólio dos aceleradores o polímero compostável e biodegradável ecovio®, obtido a partir de matérias-primas renováveis. Ele pode ser aplicado em embalagens, copos descartáveis, sacos de lixo compostáveis e na agricultura, como nos mulch films (usados para modificar a temperatura do solo, limitar o crescimento de ervas daninhas, impedir a perda de umidade e melhorar o rendimento das culturas). Ele privilegia a economia circular, pois não gera resíduos e trabalha a cadeia como um todo. Há redução efetiva de impactos ao meio ambiente, já que, ao final de sua vida útil, o material se transforma em água, CO2 e fertilizante.

O ecovio® também reduz a pegada de carbono em relação a plásticos convencionais, devido à utilização de material renovável, consequência da absorção de CO2 pelas plantas que foram envolvidas no processo de plantio de crescimento da fonte de material renovável, neste caso, o milho.

 

 

Agricultura Digital – Ferramentas digitais podem contribuir com o uso mais racional dos recursos nas lavouras. A BASF tem a marca xarvio™ que oferece soluções digitais para os agricultores. Uma das tecnologias oferecidas é o Field Manager para o mapeamento de plantas daninhas. Com a ajuda de um drone, é gerado um mapa para aplicação localizada de herbicidas, apenas nas áreas de infestações. Com A FERRAMENTA DIGITAL, é possível economizar até aproximadamente 60% de herbicidas que seriam aplicados na área. A tecnologia contribui para manejo mais eficiente e sustentável das plantações. Todo o processo é acompanhado de perto pelo time de campo de Agricultura Digital da BASF. A ferramenta estará disponível comercialmente na safra 2020/21.

Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. Os mais de 117.000 colaboradores do Grupo BASF trabalham para contribuir para o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e em quase todos os países do mundo. Nosso portfólio é organizado em seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções para Indústria, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados Pessoais e Soluções para Agricultura. A BASF gerou vendas de 59 bilhões de euros em 2019. As ações da BASF são comercializadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS) e como American Depositary Receipts (BASFY) nos Estados Unidos.

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