Tecnologia detecta padrões que escapam ao olho humano para melhorar o rendimento, indicar as melhores práticas, alertar e ajudar a programar as atividades da forma mais eficiente possível

A Solinftec, empresa líder em Agricultura Digital no Brasil, apresenta na Agrishow 2018, entre os dias 30 de abril a 4 de maio, em Ribeirão Preto, sua assistente virtual, a Alice. Presente no evento com um estande de 300m², a Solinftec, patrocinadora da feira, possibilitará que os visitantes confiram esta inovação na agricultura e conversem com a assistente virtual sobre o desempenho de qualquer processo no campo.

“A Alice, que utiliza um sistema baseado em redes neurais e deep learning, está sendo treinada para analisar grandes massas de dados. Ela é capaz de detectar padrões que escapam ao olho humano. O objetivo é melhorar o rendimento, indicar quais seriam as melhores práticas, comparar, alertar e ajudar a programar as atividades da forma mais eficiente possível”, explica Daniel Padrão, CEO da Solinftec.

Como organizar a logística agrícola, usar menos máquinas e consumir menos combustível nos processos? Como utilizar os insumos de forma a evitar desperdícios? Por onde devo iniciar meu plantio para melhorar a performance da germinação? Como o clima está impactando minha produtividade? Estas são algumas das perguntas que anteriormente eram respondidas através do instinto do produtor sobre a análise de um conjunto impreciso e incompleto de informações. Hoje, são respondidas com o uso de tecnologia de forma automática em parcela significativa das propriedades rurais brasileiras.

Disposta a promover uma grande transformação digital no campo, a Solinftec, com sede em Araçatuba, transformou o agronegócio com o desenvolvimento de uma plataforma de IoT (Internet das Coisas) agrícola que integra dados coletados de computadores de bordo, estações meteorológicas e pluviômetros digitais, através de uma rede de transmissão de dados máquina a máquina (M2M). A Solinftec transforma toda essa quantidade de dados em inteligência por meio de algoritmos e softwares proprietários sempre focando nas operações do cliente, em fazer mais com menos, na hora certa.

Através da grande quantidade de dados coletados e do uso de Inteligência Artificial, a empresa ajuda os produtores a tomar decisões assertivas em tempo real, alcançando índices surpreendentes de ganho de produtividade e economia de custos.

 

Histórico – A empresa foi fundada em 2007 por sete cientistas pesquisadores que trabalhavam em conjunto já havia dez anos por meio de convênios para o desenvolvimento de tecnologia de automação industrial.

Ao conhecerem a operação das fazendas brasileiras, e ao imaginarem o potencial impacto da automação de processos agrícolas, a migração da indústria para o campo e da academia para os negócios foi um salto. Os sócios, liderados pelo cientista Britaldo Hernandez Fernandez, perceberam que tinham uma oportunidade: desenvolver soluções tecnológicas integradas que aprimorassem todas as etapas da produção através do monitoramento em tempo real e online do que acontecia no ecossistema de produção agrícola, gerir uma fazenda como uma indústria a céu aberto.

Deste embrião nasceu uma empresa de tecnologia de vanguarda para o agronegócio de escala global que hoje atende clientes que cobrem mais de 8 milhões de hectares, o equivalente a 11 milhões de campos de futebol ou cerca de três vezes a área de um país como a Bélgica. As soluções estão em operação em diversas culturas, como a cana de açúcar, soja, milho, algodão, citros e café. No caso da cana, a empresa está presente com suas soluções em mais de 60% da cultura no Brasil, na Austrália, na África do Sul, na Colômbia, no Peru, na Guatemala e, recentemente, iniciou operações na Florida (EUA).

“Garantimos um aumento mínimo de 10% a 20% de eficiência na colheita, o que pode representar um ganho operacional das máquinas de 1 a 2 horas por dia, ou seja, mais toneladas de cana na moenda e menos equipamentos no campo. Com isso, economizamos centenas de milhões de reais para o setor sucroalcooleiro”, diz Padrão.

No caso da cana de açúcar, 70% dos custos estão relacionados com a mecanização. Já na produção de grãos a situação é inversa e o maior componente dos custos está em insumos. A Solinftec utiliza uma plataforma única e integrada composta por soluções ponta a ponta que atendem tanto a demanda de gestão do parque de máquinas quanto a otimização da utilização de insumos, herbicidas, adubos e sementes.

A meta agora é avançar no mercado de grãos e fibras, que tem grande potencial no Brasil e em outros países, e fertilizar o plano de expansão internacional. Nesta trajetória, a empresa já tem sólida presença no Centro-Oeste, entrando de forma acelerada no MAPITOBA (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), ensaiando sua entrada na Argentina e se posicionando de forma agressiva no meio-oeste americano.

O crescimento foi rápido. Nos últimos dois anos, o componente de receita recorrente do negócio foi multiplicado por quatro com a migração do modelo de negócios de venda de solução para PaaS (Platform as a Service) e SaaS (Software as a Service), o volume de vendas mais que dobrou, e o número de funcionários quase quadruplicou, passando de 64 ao final de 2016 para 251 colaboradores em 2018.

As soluções da Solinftec estão embarcadas em dezenas de milhares de equipamentos dos maiores produtores do agronegócio do País. A empresa atende clientes como a Raízen – que tem mais de três mil equipamentos monitorados, sendo o maior sistema telemétrico de máquinas do planeta -, a Tereos, a Cofco, a British Petroloeum, estas quatro na lavoura de cana; e a Amaggi, a Bom Futuro e a Terra Santa Agro em grãos e algodão. Entre as 10 maiores empresas do setor sucroenergético, oito são clientes da empresa e entre os cinco maiores produtores de grãos e fibras, três integram seu portfolio.

 

Ordem é cultivar projetos inovadores que atacam as dores dos clientes – Mais do que as ambições comerciais e operacionais, a Solinftec tem como objetivo revolucionar a forma que a agricultura é praticada em escala global em diversas verticais, assim como fez com a cultura da cana de açúcar no Brasil, tirando do laboratório da empresa novos projetos que sejam inovadores, disruptivos e ampliem o portfólio de soluções para gestão do agronegócio. Sobretudo, a empresa quer resolver os problemas dos clientes de forma prática e objetiva, com muita tecnologia aplicada em soluções de utilização intuitiva.

Seus softwares e algoritmos processam dados colhidos no campo através de computadores de bordo incorporados nas máquinas, sensores instalados na lavoura, estações meteorológicas, pluviômetros e outros equipamentos que formam um ecossistema inteligente para automatizar e otimizar as operações mecanizadas, racionalizar o uso de insumos e, no final do dia, aumentar a produtividade.

Para garantir a qualidade da conectividade no campo, a empresa estruturou a Solinfnet, uma rede de comunicação máquina a máquina proprietária que possibilita, como um ‘Wi-Fi no campo’, transmitir dados mesmo em regiões remotas e terrenos de relevo acidentado com muitas áreas sem cobertura da rede de telefonia celular.
Outra solução com a marca da empresa é o Fila Única de Transbordo (FUT), que, através de algoritmos, automatiza e otimiza a distribuição de recursos nas frentes de colheita, garantindo ganhos de eficiência de até 15%, acabando com a ociosidade dos tratores e das colhedoras, gerando economia de combustível e maior produtividade.
O pipeline de desenvolvimento da Solinftec promete seguir impactando o ambiente de negócios e o status quo do tradicional setor agrícola. Já se encontram em estágio avançado de testes soluções que integram a velocidade de processamento da indústria com a velocidade de colheita no campo, o rastreamento ponta a ponta de produção de grãos orgânicos com a utilização de blockchain e a utilização de inteligência artificial em diversas aplicações, seja através do Alice (resolução de problemas no campo), da análise de imagens de satélite para acompanhamento da evolução do índice vegetativo (NDVI) combinada com dados operacionais do talhão, ou da integração dos diversos mapas de sobreposição de plantio, pulverização e colheita para definição da melhor prescrição de manejo em cada condição específica.

 

Satisfação do cliente e zero churn atraíram o fundo internacional TPG – A Solinftec chamou a atenção de um dos maiores fundos de private equity dos Estados Unidos, o TPG (Texas Pacific Group), investidor de empresas disruptivas em outros mercados, como o Uber e o Airbnb.

Além de capital, o TPG irá apoiar a Solinftec na busca de talentos e a identificar sinergias com tecnologias de outras investidas do seu portfolio que formam uma poderosa rede de inovação e negócios. Com US$ 73 bilhões em ativos sob sua gestão, o TPG vê o agro, especialmente no Brasil, como um bom negócio.

Em entrevista ao Agfunder News, Roel Collier, diretor do TPG para América do Sul, apontou a resolução de problemas reais dos clientes como determinantes para decisão de investimento na empresa.

“Um dos maiores erros que as agtechs têm cometido é começar com a tecnologia e só depois ir ao cliente. E então ficam surpresos com a baixa adesão aos seus produtos. A abordagem correta não tem de ser a da ciência espacial, mas a solução de problemas reais dos produtores hoje”, disse Collier.

Com uma prática de desenvolvimento que se assemelha bastante ao “Design Thinking”, a companhia se diferenciou pela proximidade ao produtor, atacando de forma sequencial os problemas por ordem de grandeza. Iniciou sua saga na vertical de cana no processo de colheita e na vertical de grãos e fibras através da integração das variáveis de clima na tomada de decisão de processos nas três fases do processo (plantio, pulverização e colheita).

Em dez anos de operação a Solinftec se orgulha de ter tido virtualmente “zero churn”, de não ter perdido um cliente que entrou em sua plataforma. Em toda sua história, a empresa perdeu apenas um cliente que entrou em recuperação judicial.

 

Grãos e mercado internacional – Para avançar em grãos e estar estrategicamente mais próxima aos seus clientes destas culturas, a Solfintec iniciou uma unidade de negócios em Nova Mutum, no Mato Grosso, comandada por Thiago Rodrigues, prata da casa e funcionário número 1 da companhia, que lidera um time de engenheiros nas áreas de computação, mecatrônica e eletrônica, além de especialistas em agricultura de precisão.

A empresa entrou em grãos ocupando rapidamente o terreno no mercado nacional e já tem suas soluções implementadas em três dos cinco maiores produtores do País, em seu primeiro ano de operação comercial a solução está alcançando 2 milhões de hectares e 5.500 máquinas conectadas.

Com a chegada do TPG, a empresa acelera sua internacionalização e já opera no meio-oeste americano com fazendeiros de referência nos estados de Indiana e Nebraska.

“Nos tornamos um pedacinho do Vale do Silício no interior de São Paulo e do Mato Grosso. Agora queremos carimbar o passaporte para outros grandes mercados agrícolas do mundo”, finaliza Padrão.

Para uma empresa que conquistou os mesmos investidores de startups como o Uber e o Airbnb não parece haver limites. Com certeza, seus acionistas ainda vão colher muitos bons frutos do que já semearam em solo brasileiro e agora também em novas fronteiras.

Palestra na Arena do Conhecimento

Local: Avenida C, entre as ruas 15 e 16

Dia: 03/05 – quinta-feira

Horário: 9h às 9:40

Palestra: Alice – Agricultura Rumo à Inteligência Artificial

Palestrante: Daniel Padrão, CEO da Solinftec


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