Condições atípicas do último inverno resultaram em quebra da safra

Desta vez, as condições climáticas não ajudaram no trabalho dos produtores de kiwi do Rio Grande do Sul. Em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, o clima atípico foi responsável pelos resultados que devem ficar bem abaixo da última safra. “Tivemos um inverno com pouco frio. E, assim como maçã, uva e ameixa, o kiwi necessita de boas horas de baixas temperaturas para entrar em dormência e brotar com qualidade”, explica Gilmar Onsi, engenheiro agrônomo da Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA).

O especialista ressalta que o que dita o sucesso da produção é o inverno, já que o kiwi é uma das culturas mais sensíveis. “A fruta é exigente em água, mas não pode encharcar o solo. Outro fator essencial é o frio abaixo de 7°C, que causa uma boa florada e desenvolvimento”, diz. Apesar de não ter muita representatividade na cidade, a última safra do kiwi foi excelente e agora os produtores precisam lidar com a quebra. A qualidade é satisfatória, mas o volume decepciona.

A colheita deve seguir até junho e os produtores esperam um inverno favorável para que tenham uma próxima safra positiva. Segundo o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, o inverno deste ano deve ser muito parecido com o do ano anterior. Não será rigoroso e terá chuva em níveis normais na Serra Gaúcha nos meses de junho e julho e abaixo da média em abril, maio e agosto – meses em que os produtores de Kiwi estarão em trabalhos de campo. A maior parte de maio deve ser com temperatura de normal à acima da média. Já em junho e julho o frio predomina, cedendo espaço para o calor apenas em agosto, quando esquenta mais do que o normal.


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Em 2015, passou a investir ainda mais fortemente em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos, no interior de São Paulo. O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes.

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