O bem-estar animal deixou de ser um conceito abstrato para se tornar uma demanda prática e urgente dentro das granjas. De um lado, o produtor precisa lidar com exigências cada vez mais específicas do mercado – especialmente o internacional, onde há protocolos rigorosos para exportação. Do outro, enfrenta desafios rotineiros como estresse no desmame, surtos sanitários, quedas de desempenho e a pressão por rentabilidade.
“Hoje não se fala em produção animal sem falar de bem-estar”, resume Mara Costa, gerente de Serviços Técnicos Suínos da Kemin na América do Sul. “O que começou com mudanças estruturais nas granjas agora se estende a todo o processo, incluindo nutrição, manejo e até o transporte. E isso não é apenas para atender a legislação. É o que garante que o animal produza o que se espera dele.”
Segundo Mara, o foco precisa estar no que de fato impacta o desempenho do animal: saúde intestinal, imunidade e controle de estresse. “A gente só tem ganho produtivo quando o animal está saudável e equilibrado. E esse equilíbrio depende de vários fatores que, se negligenciados, geram perdas que o produtor sente no bolso.”
Do desmame ao abate: onde o produtor perde, e onde pode ganhar – Um exemplo é o período de desmame, considerado um dos momentos mais estressantes para o leitão. Se o animal não se recupera bem, o desenvolvimento fica comprometido. Para ajudar nesse processo, a Kemin desenvolveu um aditivo que atua justamente nessa fase crítica. Outro produto, melhora a qualidade do colostro — o primeiro alimento do leitão — fortalecendo a imunidade desde os primeiros dias.
“A base da saúde está no intestino. Usamos produtos para reduzir a contaminação bacteriana e equilibrar o microbioma. Isso evita diarreias, melhora a absorção de nutrientes e garante que o animal não perca peso por conta de infecções intestinais”, explica Mara.
Outro ponto crítico, muitas vezes ignorado, é o estresse. “O estresse consome energia do animal. É como se o corpo estivesse o tempo todo tentando apagar incêndios”, compara. “Com isso, o que era para ir para produção ou reprodução é desviado para tentar manter o organismo funcionando.”
Para lidar com esse efeito, a Kemin já desenvolveu uma solução que atua diretamente na redução dos níveis de cortisol — o hormônio do estresse — ajudando o animal a manter o desempenho mesmo em situações adversas, como mudanças de ambiente ou calor excessivo.
Exigência de mercado e defesa da atividade – O investimento em bem-estar não é apenas uma medida interna. Cada vez mais, o mercado exige comprovação de que os animais estão sendo manejados dentro de padrões técnicos e éticos. “O consumidor está mais atento, e o mercado internacional é ainda mais exigente. Quem não se adequar, pode perder espaço”, alerta Mara.
Ela ainda destaca que garantir bem-estar é também uma forma de defender a atividade frente à desinformação. “O setor sofre com muitos ataques baseados em informações distorcidas. Mostrar que o produtor está preocupado com a saúde dos animais e adota tecnologias baseadas em ciência é também uma forma de fortalecer a imagem da cadeia produtiva.”
Para Mara, a produção moderna exige decisões técnicas e práticas. “Usar aditivos e soluções que reduzem perdas, melhoram a saúde e mantêm o animal produzindo é uma necessidade, não um luxo. E o produtor que entende isso, colhe os resultados.”
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Por mais de meio século, a Kemin se dedica ao uso da ciência aplicada para enfrentar os desafios do setor e oferecer soluções de produtos para clientes em mais de 120 países. A Kemin fornece ingredientes para alimentar uma população em crescimento, com seu compromisso com a qualidade, segurança e eficácia de alimentos, rações e produtos relacionados à saúde.
Fundada em 1961, a Kemin é uma empresa privada, de propriedade e operação familiar, com mais de 3.300 funcionários e operações globais em 90 países, incluindo instalações de fabricação na Bélgica, Brasil, China, Índia, Itália, Rússia, Singapura, África do Sul, e Estados Unidos.