Boas práticas agrícolas refletem na qualidade dos grãos que chegam à mesa do consumidor; especialista da BASF dá dicas
De acordo com a Embrapa, o Brasil é o maior produtor de arroz fora da Ásia, com grãos amplamente reconhecidos no mercado global por sua qualidade. Esse diferencial é resultado de uma cadeia produtiva cada vez mais comprometida com boas práticas agrícolas, que vão desde a escolha das sementes até o manejo adequado na colheita e armazenagem.
Segundo Maurício Oliveira, professor e pesquisador Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), a qualidade do arroz começa a ser definida antes mesmo do plantio, já no desenvolvimento do genótipo: “este processo é orientado pelas exigências do mercado, que priorizam grãos inteiros, claros e com poucos defeitos. Por isso, variedades com resistência a doenças fúngicas e maior uniformidade de maturação são mais competitivas nesse sentido”, afirma.
Nos últimos anos, o uso de sementes com melhoramento genético tem ganhado espaço nas lavouras brasileiras, com destaque para as cultivares híbridas. Essas variedades têm se consolidado como aliadas do produtor pois combinam características que influenciam diretamente a rentabilidade e a qualidade dos grãos.
“O híbrido é um tipo de arroz obtido por cruzamento de sementes visando ganhos genéticos superiores, como rendimento de grãos inteiros, mais brancos ou mais soltos. As vantagens dessas variedades no campo geralmente estão associadas a ganhos de produtividade, qualidade de consumo e introdução de novas tecnologias na lavoura”, explica Maurício.
A BASF, que atua no desenvolvimento de soluções para a agricultura, é uma das empresas que investem em melhoramento genético e desenvolvimento de sementes híbridas. Segundo a companhia, quando associados a um manejo eficiente, os híbridos podem elevar em até 25% a rentabilidade da lavoura quando comparados com outras cultivares.
Genética e manejo caminham lado a lado – A busca por qualidade não se encerra na escolha de sementes do arroz, mas também depende da condução das demais etapas do cultivo, como orienta Graziela de Morais, a Gerente de Marketing de Cultivos e Portfolio de Arroz e Trigo da BASF:
“Além da escolha da semente, é fundamental que o produtor adote um manejo integrado ao longo de todo o ciclo da cultura. Isso inclui atenção ao preparo do solo, controle de plantas daninhas, pragas e doenças, e o cuidado no momento da colheita e pós-colheita. Todas essas etapas impactam diretamente na qualidade final do arroz que chega à mesa do consumidor”, explica.
Confira dicas de boas práticas agrícolas que fazem a diferença na qualidade final do arroz, segundo a engenheira agrônoma:
- Escolher sementes de qualidade e com um bom potencial genético;
- Adotar um programa de manejo químico eficiente para o controle de plantas daninhas e doenças;
- Rotacionar a cultura com oleaginosas como a soja para maiores ganhos de produção;
- Ficar atento ao ponto ideal de colheita: em condições de alta umidade, há maior incidência de defeitos nos grãos, enquanto uma colheita com umidade muito baixa pode elevar o percentual de grãos quebrados;
- Fazer o armazenamento pós-colheita adequado para preservar a aparência e evitar o amarelamento dos grãos.
O arroz faz parte de um sistema de cultivo prioritário para a BASF, que tem o consumidor no centro de todas as suas decisões. A empresa possui um portfólio completo voltado para a cultura, com destaque para o Sistema Provisia®, que integra sementes e soluções para proteção de cultivos visando a maior rentabilidade dos rizicultores brasileiros. Já a marca de arroz Lidero® traz opções de sementes hibridas melhoradas geneticamente para oferecer resistência contra plantas daninhas e invasoras e de difícil controle.
Todas as soluções para agricultura da BASF são resultado de um investimento global de mais de 915 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento.
–

–

–