Carne e açúcar. Esses dois produtos vêm contribuindo para o crescimento recorde do valor das exportações de alimentos industrializados brasileiros para a China. De janeiro a agosto, segundo aponta pesquisa mensal da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), as vendas para o gigante asiático alcançaram o valor recorde de US$ 6,70 bilhões, alta de 32,7% em relação ao mesmo período de 2020. Os itens que mais contribuíram foram as carnes, com US$ 4,98 bilhões (+18,3%), e o açúcar, com US$ 982,4 milhões, expansão de 83,0%.

“No caso do açúcar, o fim da tarifa antidumping em 2020 tem contribuído para a retomada das exportações para este mercado, que já foi o principal cliente do produto”, esclarece o presidente executivo da Abia, João Dornellas.

No que diz respeito às relações comerciais com a União Europeia, o processo de retomada da economia tem se refletido de forma positiva sobre as exportações brasileiras de alimentos industrializados para o bloco, que totalizaram US$ 3,96 bilhão de janeiro a agosto de 2021, alta de 13,6% em relação a igual período do ano anterior. O principal destaque foi o farelo de soja, que alcançou US$ 2,2 bilhões, com alta de 10,6%, e as carnes, com US$ 614,0 milhões (-3,0%) e os açúcares, com US$ 148,3 milhões (+135,9%).

 

Importações – As importações de alimentos industrializados totalizaram US$ 3,87 bilhões nos oito primeiros meses do ano de 2021, expansão de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O grupo dos óleos e gorduras vegetais exibiram a maior taxa de crescimento (+59,5%), alcançando US$ 1,0 bilhão.


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