O Futurecom LiveCast “Panorama da Conectividade no meio rural” trouxe um rico debate sobre as possibilidades que a tecnologia proporciona aos produtores rurais

O Futurecom LiveCast que teve como tema “Panorama da Conectividade no meio rural” trouxe a público um panorama bem otimista em relação à representatividade desse setor à economia brasileira. O agronegócio representa hoje 30% do PIB brasileiro e pode elevar esse porcentual em pelo menos 4,7% se a conectividade no campo chegar ao patamar de 50% sobre os atuais 25%. Isso equivale a nada menos do que um aumento de R﹩ 47 bilhões ao ano na economia do país.

Os cálculos foram apresentados por Cleber Soares, secretário adjunto de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ao comentar os resultados dos estudos de sua pasta sobre o potencial da agropecuária brasileira. “A conectividade é a primeira grande camada que vai proporcionar a estrutura para a transformação digital no campo”, afirma Soares. O secretário revela que entre 23% e 25% território agrícola nacional tem boa conectividade para automação. A partir daí, o ministério estabelece dois possíveis cenários da digitalização no campo.

Hermano Pinto Jr., diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets Brasil

O primeiro cenário prevê dobrar o porcentual de iluminação de conectividade no campo. Para isso, será preciso ter em funcionamento 4,4 mil estações radiobase nas áreas rurais. O segundo cenário prevê o funcionamento de 15.172 estações radiobase, o que daria o resultado de 75% a 80% do território agrícola conectado. Soares destaca o impacto da digitalização para os produtores rurais e para a economia do país. “O valor bruto da produção agropecuária brasileira está previsto pelo MAPA em R﹩ 1,7 trilhão de reais em 2021.” Se no primeiro cenário traçado a representatividade do agronegócio aumentaria em 4,7%, no segundo cenário, tendo o objetivo alcançado, ganharíamos 9,6% sobre o valor bruto da produção”, estima Soares.

Essa previsão e estimativas foram comemoradas e ratificadas pelos outros participantes do Futurecom LiveCast, Silvia Massruhá, chefe da Embrapa Informática; Paulo Bernardocki, diretor de redes para Ericsson LATAM South; e Hermano Pinto Jr., diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets Brasil, mediador do debate. Para Bernardocki, por exemplo, operar 4,4 antenas nas áreas rurais não surpreende aos fornecedores de infraestrutura porque o país conta com mais de 100 mil estações radiobase para conectar as regiões urbanas. “Esse é o momento de digitalizar o campo principalmente porque houve a padronização da IoT sobre as redes móveis, e isso faz com que a quantidade de estações a implantar seja reduzida. É o momento de virada do modelo de negócios”, enfatiza o executivo. Bernardocki reforça que a relevância do agronegócio para o PIB brasileiro, de 30%, chama a atenção para investir na conectividade, pois a conectividade se torna barata em relação à utilidade e aos benefícios que oferece.

 

Impacto do Agro 4.0 – “Se hoje somos exportadores de alimentos, é graças à ciência. 50 anos atrás importávamos alimentos.” Assim Silvia Massruhá inicia sua participação na conversa, afirmando que a união da conectividade e da ciência vão manter o protagonismo do país como grande produtor de alimentos para todo o mundo. “Temos de enfrentar e transpor os novos desafios que temos não só das ciências agrárias e da terra, mas também das tecnologias digitais, da biotecnologia, da nanotecnologia. A convergência de tudo isso é que vai fazer a diferença nos próximos anos e a conectividade é o pilar básico para conseguirmos atingir os objetivos.” Silvia se refere ao agronegócio brasileiro atingir o nível da agricultura 4.0. Portanto, é necessário que se leva ao campo, além da conectividade, a capacitação aos produtores e trabalhadores rurais para usar a tecnologia a seu favor e aumentar a atividade econômica.

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