Planejamento e monitoramento de operações agrícolas podem evitar que imprevistos resultem em impactos negativos para os produtores e gestores rurais.

 

O agronegócio é um dos setores que mais cresce no Brasil, mas nem por isso está imune a riscos. Pelo contrário: no campo, há uma série de fatores impossíveis de controlar, sejam relacionados às condições climáticas e aos fenômenos naturais ou ao desempenho das máquinas agrícolas e de seus operadores.

No entanto, apesar de imprevistos acontecerem, toda a inovação tecnológica disponível hoje já possibilita que produtores e gestores rurais ao menos possam se preparar melhor para lidar com diferentes situações, reduzindo os riscos de impactos negativos.

“Fazer um planejamento otimizado de cada etapa, calcular possibilidades e variantes e monitorar atentamente as operações pode fazer toda a diferença na produção final. Ainda que não impeça os acasos, essas ações permitem muito mais assertividade na tomada de decisões e agilidade na resposta aos conflitos, mantendo a produtividade e evitando grandes prejuízos nas lavouras”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve e fornece tecnologias para o setor agrícola e florestal.

 

Planejamento de plantio a partir de dados históricos – O processo para a redução de riscos se inicia antes mesmo do plantio da cultura, com o seu planejamento. Softwares específicos para isso utilizam critérios e restrições operacionais para diagnosticar as necessidades da área a ser plantada. “O sistema HxGN AgrOn Planejamento de Plantio, por exemplo, analisa as áreas de produção, seleciona quais devem ser reformadas a cada safra, indica o solo e as variedades ideais para plantio e calcula as curvas de produtividade, gerando maior previsibilidade ao produtor”, comenta Bernardo.

Dessa maneira, é possível calcular custos com insumos, máquinas e mão de obra antes de se dar início à produção, além de simular desafios que podem ocorrer durante a execução das atividades. Isso permite adequação do gestor em tempo hábil para um ambiente de produção mais efetivo, sem custos desnecessários e com estoque e caixa da empresa preparados para as demandas.

Outra vantagem no uso de softwares de planejamento otimizado é a comparação com dados históricos de safras anteriores. “Analisando produções passadas é possível se prevenir com mais precisão e corrigir erros cometidos anteriormente”, reforça o presidente da divisão de Agricultura da Hexagon.

 

Simulações e reprogramação de colheita conforme a necessidade – Planejar com base em dados reais não ajuda somente a reduzir riscos na hora do plantio, como também ao longo de todo o cultivo até a colheita. Com o HxGN AgrOn Planejamento de Colheita, por exemplo, é possível verificar o período ideal de corte das áreas segundo critérios e restrições varietais, operacionais e logísticos.

“A partir da configuração de parâmetros, o gestor pode construir um plano de colheita considerando questões como produção estimada por área, curvas de maturação, distribuição geográfica, previsões meteorológicas e até mesmo a demanda da indústria”, explica Bernardo de Castro. O algoritmo de programação linear do sistema testa todas as soluções possíveis e aponta qual delas tem o melhor custo x benefício, incluindo na análise a simulação de diferentes cenários de imprevistos e dando possibilidades de ações para cada hipótese.

“O mais interessante é que é possível monitorar resultados, reprogramar cenários e ajustar as operações conforme a necessidade, evitando contratempos do início ao final da safra”, complementa.

 

Monitoramento remoto das operações – Outra solução tecnológica que tem grande impacto na redução de riscos no agronegócio é a de monitoramento do campo. Atualmente, é possível fazer um controle remoto e centralizado de operações em tempo real a partir da transferência de informações dos computadores de bordo das máquinas agrícolas para a nuvem por meio de canais de comunicação 3G, 4G, Wi-Fi ou satelitais.

Com isso, gestores podem tomar decisões e realizar intervenções rápidas sempre que necessário, mesmo estando longe do campo. “No caso do sistema da Hexagon, o HxGN AgrOn Sala de Controle, por exemplo, a própria solução emite notificações e alertas de irregularidades, incidentes e problemas de desempenho de máquinas agrícolas para os operadores em tempo real. É possível avaliar se os equipamentos estão com as configurações adequadas para o cultivo e, inclusive, emitir alarmes quando eles estão acima da velocidade estipulada “, explica Bernardo.

Outra razão para monitorar as máquinas agrícolas é prever a necessidade de manutenção dos equipamentos e programar os reparos pertinentes, evitando o risco de falhas no meio do processo agrícola, gerando desperdício de tempo e de recursos. Ao mesmo tempo, também é importante contar com uma assistência técnica de qualidade dos seus fornecedores de tecnologias, considerando que nenhum equipamento está livre da necessidade de ajustes.

A divisão de Agricultura da Hexagon fornece tecnologias que convertem os dados em informações inteligentes que permitem planejamento otimizado, execução eficiente, controles de máquina precisos e fluxos de trabalho automatizados que melhoram as operações e aumentam os lucros. A Hexagon,líder global em soluções autônomas de sensores e softwares, tem cerca de 21 mil funcionários em 50 países e vendas líquidas de aproximadamente 3,8 bilhões de euros.

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