Devido à importância do produto para a economia, a data comemorativa ganha força no país

Em comemoração ao Dia Mundial do Leite, celebrado em 1º de junho, o Sebrae e a Associação Brasileira do Produtores de Leite (Abraleite) se unem com a finalidade de reconhecer o trabalho dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva do leite em todo o Brasil. Essa atuação é considerada uma das principais atividades econômicas do país, com forte impacto na geração de emprego e renda. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o Brasil é o 3º maior produtor mundial de leite, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

“Queremos valorizar esse produto nobre, pelo seu valor nutricional e contribuição para a saúde. Além de ser um forte aliado para uma vida saudável, a produção de leite está presente em todo o país, gerando renda para milhares de famílias no campo.”, ressalta Cláudia Stehling, analista de competitividade do Sebrae. Segundo ela, para que a cadeia leiteira seja sustentável, é indispensável um trabalho árduo dos produtores e o acesso a conhecimento em várias áreas. “Na prática, o Sebrae atua nesta direção ao preparar os produtores para entregarem produtos de qualidade à sociedade. Tentamos mostrar ainda o que eles podem fazer para agregar valor ao produto”.

“Essa cadeia produtiva, que compreende os produtores e o setor de industrialização, gera milhares de empregos em todo o país, desencadeando forte influência na economia. A atividade é desenvolvida em 98% dos municípios brasileiros”, indica Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE, que representa 1milhão e 200 mil estabelecimentos produtores de leite no Brasil. “Diante da crise sanitária que o mundo enfrenta, é indispensável que a população saiba a importância do leite para garantir uma vida mais saudável. Afinal, é uma importante fonte natural de cálcio e minerais, exercendo papel preponderante na melhoria do sistema imune”, complementa o executivo Geraldo Borges.

 

Grandes números – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção nacional de leite em 2019 foi de 34,8 bilhões de litros, com aumento de 2,7%. Esse foi o 2º maior volume da série histórica do instituto, que iniciou em 1974, atrás apenas do ano de 2014 (35,1 bilhões de litros), conforme o resultado da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2019.

Dados do relatório “Estatística da Produção Pecuária”, do IBGE, revelam que no 1º trimestre de 2021 a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária, incluindo federal, estadual ou municipal, foi de 6,52 bilhões de litros. O valor correspondeu a um aumento de 1,3% em comparação ao volume registrado no mesmo período do ano passado.

 

Desenvolvimento regional – Diretamente ligado à dinâmica de trabalho dos produtores de leite, o Sebrae possui atualmente projetos de apoio à pecuária leiteira em diversas regiões do país. “Oferecemos ainda soluções tecnológicas que impactam diretamente no dia a dia dos trabalhadores, com o foco de melhorar a produtividade nas propriedades rurais”, acrescenta Cláudia.

No agreste pernambucano, por exemplo, os produtores de gado leiteiro de micro e pequenos negócios têm colhido os resultados positivos da participação em uma ação do Sebraetec. Na prática, o programa tem a finalidade de produzir rebanhos, por meio da transferência de embriões de alto poder genético. Somente no ano passado, 60 pecuaristas foram beneficiados com 254 vacas prenhas das raças Holandês, GIR, Girolando, Jersey, Jersolando, Guzerá e Guzolando. A iniciativa é realizada no âmbito do Programa Agronordeste, fruto de parceria do Sebrae com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


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