O agronegócio é um dos propulsores da economia do Vale do Taquari. A região tem o segundo maior nível de produtividade rural do Rio Grande do Sul. O setor desenvolve-se através da agricultura familiar, com diversidade de culturas (milho, feijão, uva, fumo, erva-mate, trigo, flores, arroz, dentre outras) e criações (gado leiteiro, de corte, suínos e frangos).

O leite é uma das três cadeias produtivas mais importantes do agronegócio do Vale do Taquari, mas de uns anos pra cá a região está observando investimentos na fruticultura.

Cultivar pera no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, não é uma tarefa fácil para os produtores da região que abrange 36 municípios do estado.

A pera é uma cultura que exige mais de 700 horas de frio abaixo de 7ºC, para que haja bom desenvolvimento do fruto. Não é por acaso que muitas das variedades são importadas no Brasil. Mas no município de Pouso Novo alguns produtores resolveram encaram o desafio com o apoio da Emater/RS-Ascar.

No município de Forqueta Alta, o jovem agricultor Artur Brock Girardi, buscou uma alternativa para aumentar a renda da família e possui hoje um pomar de peras, um hectare, que conta com 500 pés plantados.

“Cerca de dez anos atrás surgiu a ideia de montar um grupo local para a produção de frutas variadas como cáqui, pêssego, kiwi e goiaba, além da própria pera”, recorda o produtor.

Após uma visita ao município de Nova Pádua, alguns agricultores implantaram pomares. “Houve muita desistência, especialmente pelas dificuldades impostas pelo Clima”, salienta o extensionista da Emater/RS-Ascar, Roberto Gottardi.

Mas quem permaneceu teve de ter persistência e hoje, além de Arthur Girardi, apenas outros dois agricultores de Pouso Novo investem no cultivo. “Eu inicialmente trabalhava na cidade, primeiro numa oficina mecânica, depois em um restaurante”, lembra o agricultor.

Já faz quatro anos que Arthur retornou para a propriedade para assumir o pomar que até aquele momento estava “abandonado”, sem um manejo adequado ou sem os cuidados que pudessem trazer um resultado efetivo em termos de produtividade.

O recomeço foi marcado por bastante trabalho. O agricultor buscou realizar a análise e posterior correção do solo, execução das podas de forma correta, aplicação de produtos para controles de pragas e doenças e implantação de coberturas verdes, entre outras medidas.

A dedicação e o trabalho surtiram efeito. Na safra de 2019 foram colhidas uma média de 2,5 toneladas da fruta. A maioria da variedade Keiffer, que é mais resistente, sendo adequada tanto para doces quanto para o consumo in natura.

“Nesta safra espero colher de seis a sete toneladas”, comemora Girardi, que tem mercado garantido não apenas em Pouso Novo, mas em outros municípios da região, inclusive Lajeado.

O bom preço pago ao agricultor – cerca de R﹩ 4 por quilo – motiva a prosseguir, tanto que a família já implantou pomares com outras frutas, caso do pêssego. “A gente acaba aprendendo enquanto faz e isso é muito satisfatório”, salienta Girardi.

Para o agricultor, as visitas constantes a outros produtores aliado à busca por conhecimento em cursos, capacitações e vídeos na internet têm ampliado os saberes no manejo da fruta.

“É claro que, se o clima ajudar, fica ainda melhor”, sorri o jovem, que não esconde a torcida pelo frio.

Produtores interessados em saber mais sobre o cultivo de pereiras pode procurar o escritório da Emater/RS-Ascar local, que atua vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado.

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