A operação de barter, um viabilizador comercial onde o produtor paga a compra de insumos com parte da sua futura produção, pode ser uma aliada em tempos de pandemia. A operação está sendo cada vez mais procurada e as distribuidoras, de certo modo, ficam “presas” nesse tipo de transação pois, ou fazem isso, ou correm o risco de perder vendas para os concorrentes.

Diante desse cenário, fica a questão: existe riscos? A resposta é sim! Mesmo com o distribuidor recebendo o título do produtor que “garante” o pagamento através de parte da próxima produção, ele acaba assumindo riscos. Se a safra quebrar, por exemplo, devido a questões climáticas, a revenda vai deixar de receber, acarretando prejuízos.

 

Mas como amenizar esses riscos? – A resposta é simples: através da antecipação de recebíveis. Esse tipo de transação vem ganhando espaço no mercado. O serviço funciona da seguinte maneira: as CPRs (Cédulas de Produto Rural) recebidas pelas distribuidoras são analisadas com o uso de tecnologias. Após se certificar sobre o risco que a operação envolve, a CPR é negociada com o mercado de capitais, que paga diretamente para a distribuidora.

“A operação melhora a relação entre as partes, fortalecendo o agronegócio e as transações financeiras. Todo o procedimento é realizado com total segurança e acompanhamento para garantir tranquilidade a todos os envolvidos”, complementa Bernardo Fabiani, especialista em concessão de crédito e CEO da TerraMagna.

 

Quais as vantagens para as distribuidoras?

    1. Ela recebe no início da safra. Isso faz com que, ao comprar os insumos de uma indústria, ela possa negociar descontos para compra à vista – que podem chegar a 15%. A saúde financeira melhora como um todo, tendo caixa no começo da safra.
    2. A distribuidora se livra do risco, seja de inadimplência ou de quebra de safra. Se o produtor não conseguir arcar com os pagamentos, não é mais de responsabilidade da distribuidora. É mais ou menos como a relação de um cartão de crédito, depois que a loja recebeu, se o dono do cartão não pagar, é problema entre ele e a operadora do cartão, não da loja. Nesse caso, entre o produtor e quem comprar os recebíveis.
    3. Tendo acesso ao capital, a distribuidora tem autonomia e liberdade para escolher os insumos de sua preferência, trabalhando com diferentes marcas.

A TerraMagna é a Agfintech brasileira que facilita a concessão de crédito no agronegócio, através de duas principais frentes.
A primeira conectando o agronegócio ao mercado de capitais e levando crédito justo aos distribuidores. Os produtores rurais geralmente compram os insumos a prazo nas revendas, emitindo uma CPR (Cédula de Produto Rural) como garantia. Nós avaliamos esse documento, através de nossas tecnologias, e conseguimos negociá-los com investidores, que poderão “comprar” as CPRs e realizar o pagamento ao distribuidor já no início da safra.
Já a segunda frente possibilita monitorar e analisar as lavouras à distância, trazendo mais segurança à concessão de crédito. Por meio de um sistema de satélites, inteligência artificial e intervenção rápida em campo, o serviço faz a gestão de penhores agrícolas, eliminando a inadimplência em vendas em prazo safra e facilitando o acesso de produtores a crédito com taxas mais atrativas.
Localizada em São José dos Campos-SP, foi fundada em 2016 e atualmente conta com cerca de 50 profissionais, além de uma estrutura tecnológica de última geração, para oferecer as melhores soluções para o financiamento do agronegócio brasileiro.


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