Pastagem: trunfo do pecuarista brasileiro

Por Jorge Stachoviack*

 

Carne, leite e seus derivados fazem parte da mesa da maioria dos brasileiros, e não é diferente na região Sul. Para chegar à mesa do consumidor, existe muito trabalho de profissionais como pecuaristas, agrônomos, zootecnistas e veterinários. O Brasil possui um rebanho de aproximadamente 213,5 milhões de bovinos de corte e aproximadamente 16,3 milhões de vacas ordenhadas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Rio Grande do Sul, por exemplo, representa 5,85% do total do rebanho de bovinos de corte, com aproximadamente 12,5 milhões de animais, e 9% quando falamos das vacas ordenhadas, com 1,2 milhão. Além dos bovinos, o estado ainda conta com 16% do rebanho de ovinos, de um total de 18,9 milhões de animais no país.

Esses números são importantes para trazermos à tona a relevância da pastagem no sistema produtivo. Todo sistema pecuário rentável tem como base nutricional um composto de pastagem eficiente e ajustado aos objetivos do negócio e à capacidade produtiva do complexo. Mas, como ter uma pastagem que realmente traga rentabilidade ao pecuarista? O importante é olhar para essa produção assim como olhamos para a de grãos, em culturas como soja, milho ou trigo. Um planejamento eficiente sempre parte de quanto queremos produzir, ou seja, qual a nossa meta.

Na pastagem, também precisamos entender a realidade que temos em nossa propriedade e traçar os objetivos de produção de forragem para cada período, conforme as necessidades. Para atingir resultados expressivos, é necessário que ter um solo bem corrigido, uma adubação equilibrada e um manejo eficiente das pastagens.

Atualmente existem programas nutricionais com fertilizantes que combinam nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) em um mesmo grânulo, estando o N na forma nítrica e amoniacal, oferecendo ao produtor rural uma solução adequada para nutrição das pastagens. É importante sempre destacar que o produtor deve optar por uma adubação de qualidade para a pastagem, consequentemente uma excelente produção de alimento para os seus animais. O que beneficia o produtor com uma maior uniformidade de nutrição da sua pastagem, uma grande evolução em relação aos produtos convencionais, com os quais as aplicações geralmente ficam desuniformes devido a muitos desses fertilizantes serem uma mistura de diferentes matérias prima. Outra vantagem é em relação ao estabelecimento e arranque, proporcionando uma antecipação do uso das pastagens, que pode chegar a 10 dias. Isso se deve às formas diferenciadas de N (nítrico e amoniacal) e de P, os quais, combinados, promovem um melhor equilíbrio nutricional e enraizamento, além de maior eficiência de aproveitamento.

Um pré-requisito das pastagens é a alta necessidade por N. Pesquisas revelam que 1kg de nitrogênio pode resultar na produção de 15kg de matéria seca de forragem. Para obter o melhor rendimento possível é extremamente importante atentar-se para os fertilizantes nitrogenados para cobertura. Utilizar uma composição de fontes nítricas e amoniacais em equilíbrio com enxofre e cálcio solúveis é uma proposta vencedora para a produção de uma forragem de qualidade para os animais.

Uma das grandes preocupações de quem vai repor nitrogênio em pastagens, ou em qualquer outra cultura com os produtos convencionais, é a condição climática. Quando os fertilizantes a base de ureia são aplicados em uma condição não propícia, ocorre a perda do nitrogênio presente nos produtos para o ar, processo chamado de volatilização de amônia. Com esse tipo de ferramenta, o pecuarista não irá precisar se preocupar com condições ideais de aplicação de cobertura, pois o produto não perde seu nitrogênio para o ar, não volatiliza.

Um sistema pecuário à base de pasto de sucesso deve partir de um planejamento econômico-financeiro, ajustado ao potencial do ambiente e do negócio, considerando as pessoas que nele trabalham para que as pastagens sejam exploradas com eficiência. E, para maximizar o retorno das pastagens, o programa de adubação passa pela escolha de fertilizantes eficientes, em termos técnicos e econômicos.


(*) Jorge Felipe Rosemback Stachoviack, engenheiro agrônomo e especialista agronômico líder do Programa NutriPasto e SuperSoja da Yara.


A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, cultiva conhecimento para alimentar o mundo e proteger o planeta de forma responsável. Para concretizar esses compromissos, lidera o desenvolvimento de ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão e trabalha em estreita colaboração com seus parceiros em toda a cadeia de valor de alimentos com o objetivo de desenvolver soluções sustentáveis e ser a empresa de nutrição de plantas do futuro. Fundada na Noruega, em 1905, para resolver a emergente crise de fome na Europa, a Yara está presente no mundo todo, com mais de 17 mil colaboradores e operações em mais de 60 países. Em 2018, registrou uma receita de US$ 12,9 bilhões.

No Brasil, a Yara contribui para desenvolver a agricultura nacional, contemplando em suas soluções nutricionais todos os solos e culturas. A empresa também fornece soluções industriais para a redução de poluentes, melhorando a qualidade do ar das cidades. Presente no País desde a década de 1970, a empresa possui operações industriais, de mistura e distribuição nos principais polos agrícolas do Brasil, contando com aproximadamente 7 mil colaboradores.


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