Podcast propõe minimizar o medo cultural causado por formigas, baratas, abelhas, besouros e vespas

A distância geográfica não é capaz de impedir um projeto em prol da divulgação científica. Três uspianos utilizam o podcast, um formato de mídia semelhante a um programa de rádio online, para aproximar a produção cientifica da comunidade. Nele você pode encontrar diversos tipos de programas e escutar quando quiser, seja no carro, lavando a louça, durante o banho, na academia, ou seja, a qualquer momento.

Pedro Rodrigues (Biólogo formado pela USP), Caio Zetelli (Engenheiro Agrônomo formado pela Esalq/USP) e Eloísa Torrezan (aluna de Graduação em Ciências Biológicas na Esalq/USP) são os responsável pelo podcast Bug Bites. “Quando pensamos no nome escrevemos, queríamos algo fácil de encontrar, memorizar e que fosse criativo, que talvez tivesse um trocadilho. Depois de realizarmos algumas buscas na internet, descobrimos que uma das expressões mais procuradas na rede era bug bites, que significa picadas de insetos”, contou Caio.

O Bug Bites é um programa que apresenta informações científicas em linguagem acessível e interessante, que abordam temas sobre a entomologia de uma maneira que uma pessoa que nunca estudou insetos ou biologia possa se interessar e aprender. “Felizmente, tem muita coisa interessante para falar sobre insetos”, diz Eloísa.

O assunto apresentado em cada edição, geralmente, tem um conceito científico maior que é desenvolvido junto com o tema que irá ser discutido ao longo do programa. “Já publicamos 18 episódios que falam desde entomologia no ensino médio até se pulgões fazem fotossíntese, que é um assunto que frequentemente aparece e desaparece nas mídias sociais. Basicamente, conversamos sobre como a ciência funciona, o que é muito legal”, contou Pedro.

No bloco “Curiosidade da semana”, o Bug Bites traz um tema curioso, algo que provavelmente o ouvinte não tenha conhecimento, ou notícias que saem na mídia ou mitos que acabam virando pauta. “Na realidade, até perguntas que recebemos dos ouvintes podem virar uma curiosidade, como por exemplo, porque a picada da formiga tocandira dói tanto? A ideia é trazer algo curioso, informativo, mas de forma rápida”, acrescenta Eloísa.

 

Distância – Caio está em Poços de Caldas (MG), Eloísa em Piracicaba (SP) e Pedro está em Matão (SP), mas como todos tem habilidade para editar áudio ou completar outras etapas da produção, a distância não se tornou uma dificuldade. Caio, Pedro e Eloísa gravam e publicam um episódio por semana. A cada mês, o Bug Bites tem pelo menos um programa de entrevista, onde alguém da área fala sobre sua pesquisa ou o papel na entomologia. No quadro “in7 perguntas”, um convidado que trabalha com insetos responde sete perguntas fixas que focam mais em como nasce o interesse por trabalhar com insetos. Os outros episódios costumam ser programas temáticos, oportunidade na qual exploram uma questão ou fenômeno biológico.

Os podcasts são disponibilizados toda a quarta feira e podem ser acessados via SoundCloud, ou por meio de aplicativos de Podcast também conhecidos como agregadores. Estão disponíveis também no YouTube. Os interessados podem ainda fazer parte da lista de divulgação no WhatsApp (quem quiser receber: http://bit.ly/bugbitesnowhats), além do Instagram, Facebook e Twitter (@BugBitesPodcast).


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