Doença exige investimentos constantes em biosseguridade e vacinação para proteção das aves

A Doença Infecciosa da Bursa (IBD), conhecida também como Gumboro, é uma das mais desafiadoras enfermidades da indústria avícola mundial. Altamente contagiosa, a patologia traz uma série de impactos econômicos para produção provenientes dos investimentos para a proteção das aves e o controle da infecção no campo.

A enfermidade atinge a bolsa de Fabrícius, um importante órgão linfoide primário, e compromete a resposta imune das aves causando imunossupressão e aumento da mortalidade. Por ser enzoótica, a IBD sobrevive nas granjas por longos períodos. O vírus costuma se hospedar nas camas, o que coloca pressão a cada novo alojamento e torna a probabilidade de desafio na granja extremamente alta.

“O vírus consegue sobreviver durante os vazios sanitários mesmo com a correta higienização e desinfecção dos aviários, pois é resistente as principais substâncias utilizadas para limpeza das instalações. Por isso, a pressão de infecção pelo vírus de Gumboro pode aumentar a cada novo lote explica o Gerente de Marketing da Unidade de Aves da Ceva Saúde Animal, Tharley Carvalho.

Por estar presente no ambiente, a transmissão do vírus acontece de forma horizontal. As aves são infectadas pelo contato direto com matéria orgânica ou equipamentos de uso comum que tiveram contato com animais contaminados.

Nas aves, a IBD chega, por meio da circulação sanguínea, à bolsa de Fabrícius, seguindo para baço, timo e rim, causando alterações nos tecidos e imunossupressão relacionada com a depleção de linfócitos B.

“Os animais afetados sofrem com imunossupressão e ficam suscetíveis à ação de outras doenças infecciosas. Esses fatores somados trazem uma série de prejuízos econômicos relacionados à perda do desempenho zootécnico, a morte dos animais e ao aumento de condenações no frigorífico”, detalha Carvalho.

As sequelas associadas à Gumboro incluem: dermatite gangrenosa, corpos de inclusão na Síndrome de hepatite-anêmica, infecção por E. Coli, entre outros.

Para controlar a doença são necessários investimentos em biosseguridade e vacinação para garantir a proteção contínua das aves contra infecção pela IBD, desde o alojamento dos pintos de um dia até a saída para o abatedouro.

“Como o agente está presente na granja, o desafio irá acontecer. A variáveis são apenas a severidade e os impactos dentro da produção”, conta Carvalho.

Sempre em busca de soluções que facilitem o dia a dia do produtor, a Ceva Saúde Animal desenvolveu a Transmune, vacina viva liofilizada complexo-imune com a cepa Winterfield 2512 e anticorpos IBD para imunização ativa de aves contra a Doença de Gumboro.

Com formulação única, Transmune alcança a bolsa de Fabrícius induzindo proteção imediata e completa e a produção de anticorpos protetivos contra o vírus de Gumboro. “Com uma única dose aplicada in-ovo ou subcutânea no primeiro dia de vida, o produto protege a ave por toda sua vida contra o desafio de qualquer tipo de cepa da doença”, afirma Carvalho.


– A Ceva Saúde Animal é atualmente a 6ª maior empresa de saúde animal do mundo, presente em mais de 110 países tem sua atuação focada na pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia, e produção (bovinos, suínos, equídeos e aves). Mais informações disponíveis no site: www.ceva.com.br

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