Apoiados na credibilidade e no rigor do sistema de vigilância sanitária, entidade e frigoríficos brasileiros buscam ampliar participação no mercado chinês, em feira em Xangai

Para estreitar os laços comerciais estabelecidos com chineses e reforçar a qualidade da carne brasileira junto a outros países importadores, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) participará, com as empresas frigoríficas a ela associadas e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), da SIAL China, um dos mais importantes eventos globais de inovação no setor alimentício, que acontece entre os dias 17 e 19 de maio, em Xangai.

No estande de 512 m², os visitantes da feira poderão conferir produtos e soluções apresentadas pelos 15 associados da ABIEC presentes: Agroindustrial Iguatemi, Barra Mansa, Boi Brasil, Cooperfrigu, Estrela Alimentos, Frigol S.A., Frisa, JBS, Marfrig Group, Masterboi, Mataboi Alimentos S.A., Mercurio Frigorifico Fabril e Exportadora Ltda., Minerva Foods, Naturafrig Alimentos Ltda. e Plena Alimentos. Ali, aproximadamente 550 quilos de cortes especiais de carne brasileira serão oferecidos para degustação durante o evento.

“A China é um dos principais mercados consumidores da carne bovina brasileira, e a SIAL é uma oportunidade para reforçarmos o bom relacionamento que temos e buscarmos novas oportunidades para as nossas exportações, expondo e demonstrando o rigor de nossa segurança alimentar e a qualidade dos nossos produtos”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.

Exportações para China e Hong Kong –  Em 2016, foram exportadas 166 mil toneladas de carne bovina para o mercado chinês, em negociações que geraram US$ 706 milhões. Já Hong Kong liderou o ranking de exportadores, com um total de 331 mil toneladas exportadas e US$ 1,145 bilhão em receita gerada.

Se consideradas somente as exportações do mês de março deste ano, Hong Kong e China figuram em primeiro e segundo colocados, respectivamente. Hong Kong, com um total de 27 mil toneladas de carne bovina exportada e US$ 101 milhões de receita gerada, e a China com 20 mil toneladas e US$ 82 milhões de faturamento.

O desempenho de março representa um crescimento de 22% da receita e 20% do volume exportado na comparação com fevereiro, resultados que expressam o reconhecimento de consumidores estrangeiros em relação à qualidade da carne bovina do Brasil. “Ao identificarmos o aumento nas exportações, mesmo em um mês que a credibilidade de nossa produção foi questionada de maneira desnecessária, percebemos que os exportadores continuam confiando em nosso sistema de vigilância sanitária e reconhecendo a qualidade da nossa carne”, ressalta Camardelli.

O presidente da ABIEC reafirma que os padrões sanitários da indústria de proteína animal do Brasil são um modelo para todo o mundo e, hoje, as empresas brasileiras detêm as melhores certificações internacionais de excelência. “Consumidores brasileiros e de países importadores podem consumir com total segurança as carnes produzidas em nosso País”, afirma.

Da palestra ao churrasco –  No dia 16 de maio, um dia antes da abertura da feira, Camardelli participará do seminário “Brazil-China Agri-Food Cooperation Seminar”. Promovido pela Apex-Brasil, o evento será realizado no Hyatt on Bund Hotel Shanghai.

Na ocasião, o presidente da ABIEC fará uma palestra sobre o setor de carnes do País, traçando um panorama geral sobre a capacidade produtiva e os cuidados em relação a questões sanitárias. Também participarão o embaixador brasileiro na China, Marcos Caramuru, e o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, entre outros. Após o seminário, em um churrasco, o público presente poderá experimentar cortes especiais de carne brasileira.

A SIAL China 2017 contará com a participação de mais de 2 mil expositores de diversas regiões do mundo. De acordo com os organizadores, aproximadamente 70 mil visitantes devem comparecer ao evento, entre eles, varejistas, atacadistas, supermercadistas, empresas de catering, importadores de bebidas, serviços de alimentação e outros.

  • Sobre a ABIEC – www.abiec.com.br
    Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 29 empresas do setor no país, responsáveis por 90% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz aproximadamente 9,1 milhões de toneladas de carne bovina, 20% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade.
  • Sobre Brazilian Beef
    Iniciado em 2001, o projeto setorial Brazilian Beef, uma parceria entre Apex-Brasil e ABIEC, tem o objetivo de fortalecer a imagem da carne bovina brasileira, melhorando a percepção de sua qualidade nos países importadores e ampliando, assim, a participação brasileira no mercado mundial de carnes. Em 14 anos, já foram firmados seis projetos, com investimentos de mais de R$ 40 milhões e crescimento das exportações em mais de 500%.
  • Sobre a Apex-Brasil
    A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

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