Três pesquisadoras finalistas concorrem ao reconhecimento por pesquisas que transformam o futuro do agronegócio; votação online vai até 12 de setembro.
O Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), abriu a votação popular da categoria “Ciência e Pesquisa”. Entre os dias 1º e 12 de setembro, o público pode acessar o site oficial, conhecer a trajetória das finalistas e escolher a pesquisadora que merece ser reconhecida por desenvolver projetos voltados a sustentabilidade do setor e de grande impacto científico no agronegócio.
As pesquisadoras foram selecionadas a partir das indicações feitas no site do Prêmio, enviadas por alunos, colegas de trabalhos, instituições de ensino e até familiares, que reconhecem a relevância de suas contribuições para o agronegócio. A etapa seguinte é conduzida por uma banca técnica especializada, responsável por escolher as três finalistas que seguem para a votação popular. A decisão leva em conta o conjunto de suas trajetórias acadêmicas, profissionais e pessoais, destacando aquelas que se sobressaem por pesquisas inovadoras, soluções sustentáveis, tecnologias aplicadas ao campo e iniciativas que fortalecem a presença feminina como liderança e inspiração no setor.
“O Prêmio Mulheres do Agro nasceu para valorizar e dar visibilidade à atuação das mulheres no setor, e a categoria Ciência e Pesquisa representa o reconhecimento do papel fundamental das cientistas no desenvolvimento do agronegócio. Cada edição nos apresenta novas trajetórias inspiradoras, que mostram como a pesquisa é capaz de impulsionar inovação e gerar impactos positivos na sustentabilidade do setor, reforçando a importância de investir em conhecimento e diversidade”, afirma Amanda Bernardi, gerente de Engajamento Científico para a América Latina da Bayer.
Nesse sentido, acreditando que diferentes perspectivas impulsionam a inovação e fortalecem o agro, apenas no ano passado, a Bayer investiu mais de 6,5 bilhões de euros em sua área em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da divisão agrícola.
Para a companhia, a inovação também se estende ao papel da mulher no agronegócio. “Ainda há o que avançar em termos de equidade de gênero na ciência e no agronegócio, mas cada história de sucesso não apenas destaca as conquistas dessas cientistas, mas também gera visibilidade e representatividade necessárias para inspirar futuras gerações. Reconhecer essas mulheres é acelerar essa transformação e amplificar suas vozes.”, explica Amanda.
Conheça as finalistas da categoria Ciência e Pesquisa:
- Carolina Cardoso Deuner é engenheira agrônoma (UFV), mestre em Fitossanidade (UFPel) e doutora em Fitopatologia (UFLA). Sua atuação científica concentra-se na etiologia e no manejo integrado de doenças em grandes culturas, com ênfase no controle químico e biológico. Atualmente, é professora da Universidade de Passo Fundo (UPF), onde também coordena o Curso de Especialização em Proteção de Plantas, além de atuar como fitopatologista da Protscience Soluções Agronômicas. Reconhecida por sua expertise, participa ativamente como palestrante em eventos técnicos e científicos, colaborando com diversas empresas, sempre com foco na inovação e na sustentabilidade do agronegócio.
- Dalilla Carvalho Rezende é Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Viçosa, com mestrado e doutorado em Fitopatologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), incluindo doutorado-sanduíche na Technische Universität München (TUM), Alemanha, e pós-doutorado em Fitopatologia pela ESALQ/USP. Atualmente, é Professora EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Machado, onde atua na graduação e na pós-graduação stricto sensu. Suas pesquisas concentram-se no manejo integrado e sustentável de doenças de plantas, com ênfase no uso de produtos naturais e biológicos em campo e pós-colheita. Coordena projetos de pesquisa, desenvolvimento e extensão voltados à inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, com destaque para a cafeicultura e a fruticultura no Sul de Minas Gerais. Também se dedica à formação de recursos humanos e ao fortalecimento da conexão entre ciência, ensino e comunidade agrícola.
- Solange Maria Bonaldo é professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e uma das vozes femininas de referência em fitopatologia e nanotecnologia aplicada à agricultura. Agrônoma formada pela Universidade Estadual de Maringá, com mestrado em Produção Vegetal pela mesma instituição e doutorado em Fitopatologia pela Esalq/USP, dedica-se ao ensino e à pesquisa com foco na diagnose de doenças, no controle biológico e em alternativas sustentáveis para os sistemas agrícolas de Mato Grosso. Entre suas contribuições estão o desenvolvimento de nanosistemas agrícolas voltados ao controle de doenças e à melhoria da eficiência produtiva, a investigação do uso de produtos de abelhas sem ferrão no manejo de fungos e o estudo da podridão de grãos imaturos em soja, com estratégias de diagnose e manejo sustentável para essa doença emergente. Sua trajetória alia ciência, inovação e compromisso com um agronegócio inovador e ambientalmente responsável.
A vencedora da categoria Ciência e Pesquisa da 8ª edição do Prêmio será anunciada durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em 22 de outubro. A cerimônia contará com transmissão online, ampliando o alcance da premiação e inspirando ainda mais mulheres a assumirem o protagonismo no setor. A premiada receberá um incentivo de R$ 20 mil que deverá ser investido no desenvolvimento de pesquisas em andamento ou futuros projetos por meio da instituição a qual está vinculada.
–

–

–
