Culturas adaptadas, mais produtivas e com manejo facilitado são aliadas da agricultura familiar em regiões como Norte, Nordeste e Sudoeste
O acesso à tecnologia no campo deixou de ser exclusividade das grandes propriedades. Cada vez mais, pequenos produtores da agricultura familiar vêm adotando ferramentas e cultivares que otimizam o tempo, reduzem perdas e aumentam a rentabilidade, especialmente em regiões como o Norte, Nordeste e Sudoeste, onde fatores climáticos podem ser desafiadores.
É o que observa o especialista em Cinturão Verde da Agristar do Brasil, Roberto Araújo, ao citar a busca crescente por variedades que entregam mais resultado com menos risco. “O agricultor familiar também quer tecnologia. Ele quer plantar melhor, colher mais rápido e garantir qualidade na produção”, afirma. Um exemplo dessa tendência é o uso do quiabo Tropical, da linha Topseed Premium, desenvolvido especialmente para unir precocidade, rusticidade e resistência a doenças.
Segundo o especialista, essa cultivar inicia a colheita 25 a 30 dias antes das variedades tradicionais, como a Santa Cruz, e apesar de ser uma cultura de clima quente, se sobressai em regiões e épocas com oscilações de temperatura.
“A planta segue brotando e florescendo, mesmo em épocas difíceis. Isso é uma grande vantagem para quem depende da regularidade da produção”, explica. Além da longevidade de colheita, o quiabo Tropical oferece frutos com excelente padrão e coloração, o que facilita a comercialização.

Quiabo Tropical, da linha Topseed Premium
A resposta positiva ao manejo tecnificado — como irrigação, adubação equilibrada e controle preventivo de pragas — reforça seu potencial como ferramenta de melhoria na produção familiar, aliando simplicidade no cultivo a ganhos em escala e qualidade.
“O quiabo Tropical superou minhas expectativas, tanto pela qualidade quanto pelo início rápido da produção. Com ele, consigo colher mais cedo e ter um retorno mais rápido. Além disso, é um produto bem aceito no mercado por causa da durabilidade dos frutos — e tudo isso com um manejo básico”, afirma o produtor rural do povoado Flexeiras, em Arapiraca (AL), Jefferson Barbosa.
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