Empresa brasileira é pioneira mundial em reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas e já transformou mais de 170 milhões de embalagens em novos produtos

Em meio ao crescente debate sobre os impactos ambientais do plástico, a Campo Limpo, referência global em economia circular, mostra que o material pode ser parte da solução, desde que corretamente destinado. Pioneira na reciclagem de embalagens plásticas rígidas de defensivos agrícolas, a companhia já transformou mais de 170 milhões de embalagens em novos produtos, provando que resíduos podem voltar à cadeia produtiva com valor agregado.

A resina reciclada produzida em sua unidade de Taubaté (SP) é utilizada na fabricação de novas embalagens rígidas, que retornam à indústria agroquímica, com rastreabilidade, controle de qualidade e certificação internacional. “A atuação da Campo Limpo comprova que o plástico, quando bem destinado, pode ser um importante aliado da sustentabilidade. Não se trata da demonização do seu uso, mas de garantir que ele volte à cadeia como matéria-prima circular, com impacto ambiental positivo”, afirma Marcelo Okamura, presidente da Campo Limpo.

Com capacidade para processar até 25 mil toneladas de plástico por ano, a Campo Limpo é a primeira empresa do mundo a operar uma cadeia completa de reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas. O processo permite transformar resíduos em novas embalagens com certificação UN, selo internacional das Nações Unidas que atesta a segurança para o transporte de produtos perigosos.

Entre as inovações desenvolvidas pela empresa estão a Ecoplástica®, a primeira embalagem de defensivos agrícolas feita com plástico reciclado do mundo e certificada internacionalmente, e a Ecocap®, tampa produzida com 100% de material reciclado e rastreável.

“O agro é exemplo da capacidade que a indústria tem em transformar resíduos em soluções sustentáveis, com alto padrão técnico e de segurança. Mais do que apontar o plástico como vilão, é fundamental reconhecer que o verdadeiro problema está em sua destinação após o uso. A reciclagem eficiente e a economia circular, como demonstrado pela Campo Limpo, são caminhos concretos para transformar resíduos em recursos, preservar o meio ambiente e impulsionar a inovação sustentável”, reforça Okamura.

Fundada em 2008, Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A. atua como um centro de desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para reciclagem e produz embalagens plásticas para envase de defensivos agrícolas a partir da resina reciclada pós-consumo agrícola. Esse processo é proprietário, conta com certificação UN para transporte terrestre e marítimo de produtos perigosos e recebeu uma patente verde pelo INPI. O trabalho é executado a partir da reciclagem das embalagens vazias devolvidas pelos agricultores, após tríplice lavagem realizada pelo Sistema Campo Limpo. Assim, encerra-se o ciclo da economia circular dessas embalagens dentro do próprio setor.

Idealizada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), a Campo Limpo é responsável pela gestão do programa de logística reversa, Sistema Campo Limpo, representando as indústrias fabricantes de defensivos agrícolas na destinação das embalagens utilizadas nas culturas de todo o país. A companhia conta com um complexo industrial que abriga duas subsidiárias localizadas na cidade de Taubaté (SP) e uma filial em Ribeirão Preto (SP), inaugurada em 2018.

 


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