Operações utilizando café como moeda de troca superaram as expectativas. Evento organizado pela cooperativa mineira, a Cooxupé, recebeu mais de 4,5 mil produtores cooperados, nos dias 07 e 08 de fevereiro

O balanço da 9ª edição da Feira do Cerrado mostra que os produtores de café, cooperados da Cooxupé, estão mais atentos às relações de troca de café, encontrando nesta modalidade mais segurança em suas negociações.

“Mais do que nunca o produtor mostrou maior atenção à troca do café. Pois, em 2024, este tipo de operação superou os resultados obtidos em relação às demais edições da Feira do Cerrado. O cafeicultor entendeu que o momento é bom e propício, levando-o a optar por esta negociação. Isso significa que o cooperado está atento e não quer ficar exposto às variações do café, evitando surpresas. Além disso, consegue travar seus custos com insumos e maquinários”, explica o superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior.

Feira do Cerrado contou com a presença de mais de 60 marcas do agronegócio brasileiro

Além de buscar segurança nas negociações, o produtor também evidenciou a busca em elevar sua produtividade com a aquisição de tecnologias e, principalmente, ganhar escala em sustentabilidade em suas produções. “O cooperado está empenhado com as práticas sustentáveis e os resultados parciais da Feira do Cerrado demonstram este comprometimento”, reforça Santos Júnior.

Com o tema “Cooperativismo: construindo o futuro sustentável das gerações”, a 9ª edição da Feira do Cerrado recebeu mais de 4,5 mil produtores de café e visitantes. Os números parciais mostram que mais de 4 mil orçamentos foram solicitados durante o evento.

“Sem dúvida, a Feira do Cerrado é muito importante, pois traz conhecimento, informação, além de oportunidade de fazer bons negócios. Tudo isso é interessante demais para o cooperado e para todos cafeicultores da região”, considera o cooperado de Campos Altos (MG), Gabriel dos Reis.

Operações utilizando café como moeda de troca superaram as expectativas na Feira do Cerrado

Já o cooperado de Monte Carmelo, José Antônio Padial Posso, se surpreendeu em relação à plataforma de tecnologia exposta. “Os equipamentos vão naturalmente ficando mais modernos, completos, então temos que estar atentos a essas atualizações”, avalia.

A Feira do Cerrado foi realizada no Núcleo da Cooxupé em Monte Carmelo, nos dias 07 e 08 de fevereiro, contando com a presença de mais de 60 marcas do agronegócio brasileiro.

Fundada em 1932 como cooperativa agrícola de crédito e transformada na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé no ano de 1957, quando iniciou as atividades de recebimento, processamento e comercialização de café, a Cooxupé faz parte da história da cafeicultura brasileira e avança a passos largos, fazendo com que o seu café verde vá muito além da fronteira nacional. A sede da cooperativa está instalada no município mineiro em Guaxupé, onde também está situado o Complexo Industrial Japy. Hoje, com mais de 60 anos de atividades voltados para o café e 90 anos dedicados ao cooperativismo, a Cooxupé é referência na cafeicultura brasileira e reconhecida mundialmente como uma empresa de credibilidade na comercialização de café de qualidade tipo arábica. A cooperativa mantém investimentos permanentes para a modernização de sua estrutura que, atualmente, inclui armazenagem para mais de 6 milhões de sacas de café; laboratórios de controle de qualidade e análise de folha e solo; Centro próprio de Distribuição e cinco unidades industriais responsáveis, incluindo o Complexo Industrial Japy, empreendimento inovador que revolucionou a logística da cadeia produtiva do café e que conferiu à Cooxupé o pioneirismo da granelização. Atualmente, os cooperados entregam seus cafés a granel, benefício que trouxe mais competitividade, economia e qualidade de vida dentro e fora das lavouras.

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