Pesquisa da Vittia e IF Goiano relaciona o uso de defensivos biológicos à maior capacidade dos cultivos em resistir a efeitos climáticos

Aconteceu na noite dessa quinta (9/11), em São Paulo, a cerimônia anual de entrega do Prêmio Eco. Na lista das iniciativas premiadas pela Amcham nesta edição, uma pesquisa 100% brasileira conseguiu comprovar que tecnologias biológicas destinadas à proteção das lavouras contra pragas e doenças são capazes de aumentar também a capacidade dos cultivos de resistir a efeitos climáticos, como falta ou excesso de chuvas, e variações bruscas de temperatura, por exemplo. O estudo, conduzido pela empresa brasileira de biotecnologia Vittia em parceria com o Instituto Federal Goiano (Campus Rio Verde) leva o prêmio na categoria sustentabilidade.

Os resultados obtidos pela pesquisa Soluções Biológicas para a Resiliência Climática da Vittia e IF Goiano representam um importante passo na busca por soluções biotecnológicas para os desafios climáticos enfrentados pela agricultura. “Ao comprovarmos que, além do combate a pragas e doenças, microrganismos usados em defensivos biológicos têm grande potencial para serem importantes aliados também na superação do desafio de resiliência climática, abrimos um novo caminho para o uso mais eficiente dos recursos naturais e oportunidades para ganhos em produtividade com sustentabilidade”, destaca a gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Vittia, Jéssica Brasau.

Foram quase quatro anos e diferentes pesquisadores debruçados sobre esse desafio. “A Vittia sabe da importância da parceria com instituições de ensino e, ao longo de sua história, promove a pesquisa e o conhecimento sobre produtos biológicos com o objetivo de mostrar não só a relevância dos benefícios da aplicação dessa tecnologia, mas também o impacto positivo que traz ao produtor, à sociedade e ao meio ambiente”, destaca a Coordenadora de Sustentabilidade da Vittia, Ana Laura Pavan. “São produtos que têm permitido um incremento de produtividade porque, além de promoverem defesa e nutrição das plantas, são capazes de evitar danos econômicos causados por fatores climáticos, como o estresse hídrico e variações de temperatura – além de não causarem danos ao homem e ao meio ambiente”, completa.

Para a pesquisadora do IF responsável pela condução do estudo, Dra. Fernanda Farnese, é uma grande satisfação ver uma tese de doutorado ser reconhecida em um prêmio nacional: “Vem coroar um trabalho longo, de quatro anos, e de muito esforço e dedicação. É um reconhecimento importante, um prêmio muito tradicional, e a gente fica muito feliz com esse reconhecimento”.

Nesta 40ª edição, o Prêmio Eco chancela a Vittia – pelo segundo ano consecutivo – como uma das empresas que promovem melhores práticas empresariais voltadas à sustentabilidade dos negócios, da sociedade e do meio ambiente. “Inserir conceitos de sustentabilidade na gestão, nos processos e nos produtos e serviços, soma valor às organizações e contribui para a reputação, os processos de inovação, a eficiência e a competitividade do negócio”, destaca a Amcham Brasil, entidade organizadora do prêmio.

A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas com soluções para diversas culturas agrícolas, está presente há 52 anos no país com a missão de permitir aos produtores ganhos de rentabilidade por área e melhoria do balanço socioambiental, entregando excelência em produtos e serviços para a agricultura.

Sempre expandindo sua atuação a favor do agronegócio por meio de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, a empresa, dedicada à produção de insumos de alta tecnologia para a agricultura, conta com diversos produtos nas linhas de adjuvantes, inoculantes (fertilizantes biológicos), acaricidas, controle biológico, fertilizantes foliares, fertilizantes organominerais, condicionadores de solo, micronutrientes granulados para solo e sais para a agricultura e pecuária.

A Vittia possui três unidades industriais localizadas em São Joaquim da Barra, além de unidades em Serrana, Ituverava e Artur Nogueira, no estado de São Paulo, e em Paraopeba e Patos de Minas, no estado de Minas Gerais. Atualmente, conta com cerca de 1.200 colaboradores entre equipes administrativas, de produção e especialistas de campo. Comprometida com os princípios da sustentabilidade, a empresa visa criar valor por meio da inovação e ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado. Em 2022, a receita líquida da empresa foi de R$ 851 milhões.

Além disso, a Vittia recebeu do MAPA o Selo Agro+ Integridade, que se destina a premiar empresas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.


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