A produção de ovos deve crescer em 2023, superarando as 4,3 bilhões de dúzias produzidas em 2022, que resultaram em consumo per capita de 241 unidades por habitante, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Nesse cenário, as granjas de postura precisaram buscar eficiência e melhor custo-benefício para aproveitar o bom momento. “A estruturação de uma granja engloba diversas etapas, com foco na produtividade e na rentabilidade. Um tópico absolutamente relevante é a biossegurança e o bem-estar das aves”, explica o zootecnista Rogério Marcos, da Auster Nutrição Animal. “Antes de partir para o investimento é preciso fazer uma detalhada análise da viabilidade econômica do negócio”, complementa.

O especialista explica que é preciso considerar questões essenciais, estrutura do empreendimento, análise de custos, instalações adequadas, aquisição de aves, higiene, alimentação e saúde. “A atividade requer boas práticas por parte do produtor, mas também pesquisa. Por exemplo, a escolha da linhagem da aves: é necessário levar em consideração diversos fatores, como taxa de postura, tamanho e qualidade dos ovos, resistência a doenças, consumo de ração e ovo/ave/alojada, entre outros. Também entra aqui o sistema: cage free ou free range”.

Para Rogério Marcos, é fundamental garantir que as aves tenham acesso constante à água limpa e fresca, pois ela é essencial para o bom funcionamento do organismo e para a produção de qualidade. Além disso, a legislação exige que as granjas tenham um rígido programa de vigilância sanitária. Os produtores também devem seguir rigorosamente o calendário de vacinação das aves, tendo como foco a prevenção das doenças mais importantes. “Uma das medidas essenciais é a limpeza e a desinfecção adequadas das instalações e equipamentos antes da chegada das aves e durante o ciclo de produção. Nesse processo, deve ser contemplado o controle do acesso de pessoas e veículos na granja, estabelecendo procedimentos de higiene, desinfecção de calçados e roupas, e proibindo a entrada de animais”, detalha.

A dieta é um dos itens mais relevantes, já que corresponde a até 80% dos custos de produção. “A fábrica de ração é um componente importante da granja de postura. Ao produzir a própria ração, é possível garantir a qualidade dos ingredientes e personalizar a nutrição de acordo com as necessidades do plantel. Isso pode resultar em melhor desempenho, com menor custo em relação à compra de ração pronta. No entanto, deve-se considerar o investimento inicial na construção da fábrica de ração e na compra de equipamentos necessários para sua operação”, completa Marcos.

É importante que a dieta forneça todos os nutrientes para atender às necessidades das aves, levando em consideração o valor nutricional e a disponibilidade dos ingredientes no mercado. Neste caso, a suplementação é uma ferramenta aliada do avicultor, objetivando alimentar corretamente as aves para que elas produzam mais e melhor. “Uma aliada importante é a linha Númia Postura, da Auster Nutrição Animal, que oferece todo o suporte às aves, especialmente nos períodos de estresse, como debicagem, vacinação e transferência. Também temos a linha Aela, que comprovadamente ajuda a melhorar os índices zootécnicos a partir do aumento da digestibilidade dos nutrientes, promovendo melhoria da saúde intestinal”, pontua o especialista da Auster. “O resultado produtivo e econômico da avicultura de postura é medido em produção de ovos por ave e no melhor custo-benefício da alimentação. Nós conseguimos ajudar os avicultores a ser sucesso no seu negócio”.


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