O Brasil tem uma das mais rigorosas legislações ambientais do mundo. Um exemplo: todas as propriedades rurais, independente do porte ou atividade-fim, têm de contar com Área de Preservação Permanente. “As chamadas APPs preservam os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitando o fluxo de fauna e flora, protegendo o solo e assegurando o bem-estar das pessoas”, diz a Lei 12.651/2012 (Código Florestal), informa o médico veterinário Juliano Kubitza, responsável pela gestão da Fider Pescados, em Rifaina (SP). “A Fider não apenas cumpre as regras de APP determinadas por lei, como vai além. A empresa ampliou a área de preservação permanente da propriedade de produção de tilápia em 6 mil m2 com o plantio de 15.000 árvores nativas”, informa Kubitza.

“O Código Florestal determina que as APPs têm de atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um ‘meio ambiente ecologicamente equilibrado’. Nesse sentido, se destinam à proteção do solo e das matas ciliares, como nas margens da represa de Jaguara, em Rifaina. O objetivo é nobre: evitar transformações negativas nos leitos, garantir o abastecimento dos lençóis freáticos e a preservação da vida aquática, além da qualidade da água”, destaca o médico veterinário.

A Área de Preservação Permanente (APP) da Fider Pescados às margens da represa de Jaguara, em Rifaina, tem cerca de 22.600 m2 e tornou-se ponto de atração e refúgio de animais silvestres, como pássaros, cobras e até mesmo macacos. “Fizemos o mapeamento da fauna e de todas as espécies de animais presentes na fazenda da Fider e verificamos que 131 delas estão em listas de conservação e 1 é ameaçada de extinção, o Tamanduá-bandeira. É com muito orgulho que cumprimos nossa função de preservar e de contribuir para ampliação da fauna e da flora da propriedade. Acima de tudo, é uma medida em prol da comunidade”, detalha Juliano Kubitza.

A Fider também conta com procedimento operacional para interação com animais silvestres, cuja principal finalidade é regular os processos relacionados à captura ou afugentamento das espécies nas instalações da empresa, além de colaborar com ações de salvamento.

Em outra frente ambiental, a empresa encaminha para reciclagem as embalagens utilizadas na produção e no processamento de tilápia. Somente no ano passado, foram 13,2 toneladas de resíduos, volume que representa 22% da massa de plástico e papelão comercializados, atendendo as exigências do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “Com isso, contribuímos para a renda de diversas cooperativas e seus operadores de reciclagem em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nós realizamos esse projeto junto com o selo Eu Reciclo, do qual somos parceiros desde 2017”, informa Juliano Kubitza.

A Fider Pescados é um dos maiores projetos de processamento de tilápia do Brasil, sendo o maior do Estado de São Paulo. A empresa, sediada em Rifaina (SP), conta com moderno complexo de criação e indústria, com respeito às pessoas, ao meio ambiente e à qualidade da água. Produtos da Fider abastecem as principais cidades do Sudeste além de exportação para sete países, incluindo os Estados Unidos.

Texto Assessoria