Na propriedade da cafeicultora Maria Julia Alves, no sul de Minas, a propriedade é destinada parte para as lavouras de café e outra para a criação de gado nelore para engorda. Mas ela ficou interessada em saber como o excedente de vegetação nativa existente em sua propriedade, pode ser transformada em uma fonte de renda.

E o interesse é cada dia maior entre os produtores rurais. Mas afinal, como é possível receber pela preservação e melhoria do meio ambiente nas propriedades rurais?

O Brasil tem dado importantes passos para incentivar o mercado de preservação ambiental, que possui produtos que podem criar rendas acessórias para os produtores rurais.

Em maio foi publicado o Decreto nº 11075, que estabeleceu os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas e instituiu o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Sinare). Importante passo para a regulamentação do mercado de carbono, que movimentou ano passado mais de US$ 2 bilhões de dólares, somente no mercado voluntário, que já é uma realidade.

Em janeiro de 2021, foram instituídos no Brasil, os pagamentos por serviços ambientais, com o objetivo principal de trazer benefícios ambientais relevantes para a sociedade, através da manutenção, recuperação e melhoria das condições ambientais do nosso País. Os pagamentos por serviços ambientais ou PSA é um instrumento que recompensa e incentiva, os proprietários rurais que provém serviços ambientais, como a manutenção adequada de florestas, recursos hídricos, solos e fauna. Um exemplo claro, são os proprietários que usando de forma adequada sua propriedade, mantém polinizadores, que exercem trabalhos ambientais em toda uma região. Ou ainda, a manutenção das APPs, protegendo os recursos hídricos, que fornecerão águas para muitos municípios e propriedades rurais.

Outro exemplo, são as CRAs ou Cotas de Reserva Ambiental, para a composição de áreas de reserva legais, de propriedades que não possuem o mínimo de vegetação nativa estabelecido por lei, que podem variar de 20% até 80% do total da propriedade, dependendo da região do país, em que está localizada.

Recentemente no Estado de São Paulo, a empresa Mata Nativa Br, doou a propriedade Fazenda Ribeirão da Serra, para a ampliação do Parque Estadual Carlos Botelho, no município de Sete Barras. Em troca, recebeu o equivalente da área em Cotas de Reserva Legal, que poderá ser negociada com proprietários de áreas rurais localizadas no Bioma de Mata Atlântica, para a composição de suas áreas de Reserva Legal.

“O mercado de preservação ambiental, vem ganhando força em todo o mundo e o Brasil, tem se mostrado preparado para este mercado, com o setor do agronegócio se mostrando preparado para produzir de forma sustentável, gerando renda acessória, através dos trabalhos de manutenção e melhoria, das áreas ambientais existentes nas propriedades rurais” explica o José Augusto Sousa Júnior, CEO da Mata Nativa Br.

Assim, o dinheiro extra obtido com as atividades de preservação e sustentabilidade ajudam na gestão dos custos das próprias propriedades rurais.

“Assim a cafeicultora Maria Julia e os proprietários rurais de áreas em todos os biomas nacionais, começam a encontrar formas de preservar tendo acesso ao capital proveniente de empresas que querem mostrar ao seu público consumidor, que querem fazer algo muito maior que a neutralização do carbono. Querem mostrar que os seus trabalhos de ESG, realmente estão comprometidos com projetos que visam a sustentabilidade, através da remuneração a quem trabalha na linha de frente, da conservação do meio ambiente”  conclui Sousa Junior.

A Mata Nativa BR tem 25 anos de história, com expertise no desenvolvimento de estudos em áreas florestais, mensurando os estoques de carbono e projetando a emissão do crédito ao longo dos anos, entre outros trabalhos. A empresa conta com equipe multidisciplinar, o que possibilita maior eficácia em seus projetos e, consequentemente, melhor resultado para seus clientes.

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