A linha de crédito rural para custeio antecipado é uma importante ferramenta de financiamento que permite ao produtor rural adquirir mais cedo seus insumos agrícolas, com um melhor planejamento da safra. Com a compra antecipada, o produtor consegue melhores condições de preço e mercado.
No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir previamente insumos agrícolas ou pecuários, como sementes e mudas, fertilizantes, pesticidas, ração e medicamentos. Na atividade pecuária, essa modalidade de financiamento possibilita, ainda, que sejam financiadas a limpeza e a reforma de pastagens e a silagem, entre outras. As atividades aquícolas e pesqueiras (industrial ou artesanal) também são beneficiadas.
“Geralmente, esta época do ano costuma apresentar menor demanda por insumos, dado que a maior parte já foi comprada para a safra em curso e o próximo grande cultivo – safra de verão – acontece no segundo semestre”, explica o diretor de Crédito e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo.
“Assim, ao obter recursos antecipados, o produtor tende a adquirir seus insumos a custos mais baixos”, complementa.
Outro benefício citado pelo diretor diz respeito à logística de transporte dos insumos, dos portos para as regiões produtoras do Brasil, pois o deslocamento fica mais eficiente nesta época.
“Como parte da safra atual, principalmente de soja, está sendo escoada agora para exportação, o frete de retorno dos caminhões com insumos torna-se mais favorável, podendo inclusive resultar na redução de custos” explica.
Grandes instituições financeiras, anunciaram recentemente a disponibilização de linha de custeio antecipado da safra 2021/2022. Outras instituições financeiras também deverão anunciar recursos em breve. No crédito antecipado, as taxas de juros são livres, a critério da instituição financeira.
O Banco do Brasil disponibilizou recursos de R﹩ 16 bilhões para o custeio antecipado das atividades agrícolas para o período agrícola 2021/22. Os recursos foram direcionados aos produtores de lavouras de soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar.
Já a Caixa anunciou a ampliação do Custeio Agro Antecipado para R﹩ 12 bilhões. A expectativa da instituição é emprestar os recursos aos agricultores até o fim de março e início de abril.
No âmbito do Pronamp, que é destinada ao médio produtor, a taxa cobrada pelo BB será de 5% ao ano, com prazo de até 14 meses e teto de R﹩ 1,5 milhão. Já para o custeio agropecuário aos grandes, a taxa cobrada é a partir de 6% ao ano, também pelo prazo de até 14 meses. Nesse caso, o teto é de R﹩ 3 milhões.
Os recursos da Caixa atendem a diversas finalidades, especialmente para financiar as despesas do ciclo de produção das principais culturas do país, como soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café, e atividades pecuárias.
Os pequenos agricultores terão acesso ao financiamento até junho deste ano a taxa de juros a partir de 2,75% ao ano, médios a partir de 4% e demais a partir de 5%. Também as cooperativas de crédito injetam recursos para as compras antecipadas e melhor programação dos seus cooperados no campo, com melhores condições de preço no mercado.
Wilson Vaz de Araújo acrescenta ainda que a oferta de recursos para financiamento, neste momento, tem importante significado na medida em que sinaliza a disposição dos agentes financeiros no apoio creditício aos produtores rurais para a realização de sua produção, o que aumenta a credibilidade e confiança de todos os agentes envolvidos no processo produtivo agropecuário.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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